Apesar da dificuldade de negociar com o CSKA, diretoria alvinegra acredita que poderá ter de volta sua revelação, nem que seja apenas para o Brasileiro
Vitinho trocou o Bota pelo CSKA em 2013 (Foto: Victor Canedo) |
Apesar da esperança do Bota, a verdade é que a negociação é complicada. A diretoria mantém conversas com um empresário brasileiro designado como representante do clube russo para costurar uma liberação. Em 2013, o CSKA pagou a multa de € 10 milhões (R$ 32,5 milhões, na cotação do dia da contratação). O Alvinegro teve direito a 60% do valor total da negociação (R$ 18,6 milhões). Apesar de não jogar a quantidade de vezes que imaginava, o atleta se encantou com o tratamento recebido e conquistou em poucos meses na parte financeira o que não havia conseguido até então. Ele encara a próxima temporada como uma chance de se destacar e despertar o interesse de equipes dos principais campeonatos do mundo.
Um dos concorrentes, o Fluminense mostrou-se disposto a arcar com os salários de Vitinho (cerca de R$ 350 mil), já o Alvinegro admitiu que a intenção é dividi-los com os russos. A aposta é de que a relação do meia com o clube que o revelou possa pesar. Além disso, existe a simpatia do jogador com o técnico Eduardo Hungaro, com quem já trabalhou anteriormente.
Como Vitinho não tem sido muito utilizado no CSKA, o Botafogo entende que o empréstimo poderia servir para valorizar o meia, que assinou contrato de cinco anos. Precisaria, no entanto, convencer os russos. Caso o Alvinegro tenha êxito, ainda restaria saber quando poderia contar com o jogador.
Um acerto até a próxima sexta-feira, último dia útil da janela de transferências, é muito difícil, mas o Alvinegro avisou ao CSKA que também interessa contratar o jogador em junho, se for o caso. Dessa forma, ele seria reforço somente para o Campeonato Brasileiro.
Por Fred Huber e Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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