Treinador, que comandou a equipe em 23 partidas, volta a exercer a função de auxiliar na comissão técnica permanente do Departamento de Futebol
Hungaro contra o San Lorenzo: último jogo pelo Botafogo (Foto: Matias Napoli/Agência Estado) |
Hungaro não deixará o clube e voltará a exercer a função de auxiliar na comissão técnica permanente do Departamento de Futebol. Segundo o site oficial do Alvinegro, o setor já conta com quatro profissionais: Eduardo Barroca, Flávio de Oliveira, Christiano Fonseca e Mauricio Ferreira.
A derrota por 3 a 0 para o San Lorenzo, na última quarta-feira, foi a gota d’água para a saída de Eduardo Hungaro, que já não vinha agradando a diversos poderes do Botafogo por conta dos maus resultados no Carioca e na Libertadores. Ainda na Argentina, o clube chegou ao consenso de que seria o momento de trocar de treinador, embora essa não fosse a opinião de todos os responsáveis por tomar a decisão. Também pesou contra Hungaro as fortes críticas ao time na entrevista coletiva após o jogo de quarta. Houve a certeza de que o ambiente ficaria desfavorável com os jogadores.
O planejamento estabelecido anteriormente previa a chegada de um treinador mais tarimbado durante a pausa para a Copa do Mundo. No segundo semestre o clube deverá ter mais dinheiro para investir num profissional de salário superior, já que deve ter desbloqueadas a maioria de suas receitas. A ideia era que o profissional assumisse para fazer uma espécie de pré-temporada no recesso do Brasileirão, mas a eliminação do Botafogo na fase de grupos da Libertadores antecipou o processo.
Eduardo Hungaro foi uma aposta da diretoria para substituir Oswaldo de Oliveira, que deixou clube ao fim da temporada 2013. Além de ser uma alternativa barata em tempos de dificuldades financeiras do clube, a intenção era contar com alguém com profundo conhecimento do grupo – já que era auxiliar técnico do antecessor – e do clube, pois vinha no Botafogo treinando as equipes da maior parte das divisões de base.
O treinador deixa o Botafogo após 23 partidas no comando, com sete vitórias, seis empates e dez derrotas, o que representa 40,5% de aproveitamento.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro
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