Longe da torcida, Aírton ganha segurança do Botafogo para voltar

Grupo alvinegro destaca qualidade do volante, contestado pelos torcedores, que será titular na partida contra o San Lorenzo, pela Libertadores

Aírton terá chance de atuar contra o San Lorenzo
(Foto: Vitor Silva / SS Press)

Chamado para entrar em campo numa partida da Libertadores, no Maracanã, Aírton foi alvo de muitas vaias quando se posicionava para ouvir as instruções de Eduardo Hungaro. Preocupado com atuação do volante em campo em meio às hostilidades, o técnico do Botafogo preferiu colocar na partida outro jogador. Mas numa partida decisiva fora de casa e, portanto, sem essa pressão interna, será de Aírton a tarefa de cão de guarda alvinegro na decisão contra o San Lorenzo, nesta quarta-feira, em Buenos Aires, pela última rodada de grupos da Libertadores.

Titular nos dois treinos táticos da semana, Aírton vai substituir Marcelo Mattos, que cumpre suspensão. Se a desconfiança toma conta de grande parte da torcida, Aírton tem toda a confiança no que diz respeito a elenco e comissão técnica. Além disso, a presença de um jogador com suas características é considerada fundamental numa partida em que se o Botafogo não sofrer gols, estará praticamente classificado para as oitavas de final.

- Airton é um jogador experiente, fez muitas partidas em outros clubes e fará aqui. Está bem preparado. Sabemos a capacidade, é um jogador bom na marcação, vem fazendo bons treinos. A participação dele é totalmente normal, pelo que vem treinando e pelo que a equipe precisa - observou Gabriel, que volta ao Botafogo após cumprir suspensão na derrota por 1 a 0 para o Unión Española no Maracanã.

No coletivo desde domingo, Aírton e Gabriel tiveram a companhia de Bolatti, que inicialmente substituiu Wallyson. O teste mostra a preocupação de Eduardo Hungaro com o sistema defensivo do Botafogo. Para Gabriel, as observações nesse momento são importantes para que o time entre da melhor forma possível no jogo decisivo.

- São alternativas que o treinador está usando para termos mais formas de jogo. Independentemente de usarmos dois ou três volantes, estamos acostumados. Começamos o ano com três. São alternativas para termos uma boa atuação quarta - disse.

Por GloboEsporte.com Rio de Janeiro