Dirigentes correm o risco de terem os bens penhorados. Partes envolvidas, no entanto, conversam para tentar chegar a um acordo
Rafael Marques deixou o Botafogo em janeiro deste ano (Foto: Satiro Sodré / SSPress) |
No processo número 0256818-92.2014.8.19.0001, além do Botafogo, são citados como "executados" o presidente Maurício Assumpção e o vice de finanças Chico Fonseca, que acumula a vice-presidência de futebol. Desta forma, assim como o clube, os dois correm o risco de terem bens penhorados para quitação da dívida.
A intenção das partes, no entanto, é de que o caso não chegue a este ponto. Para isso, estão conversando em busca de um acordo que seja satisfatório para todos. Apesar de manifestar publicamente o desejo de ficar no clube para disputar a Libertadores deste ano, Rafael Marques acabou negociado com o Henan Jianye, da China, quando realizava os treinamentos de pré-temporada.
O Botafogo tinha 50% dos direitos econômicos, e o empresário do atacante a outra metade. Na época, a previsão era de que o clube tivesse direito a cerca de R$ 7 milhões pela transferência. Perseguido pela torcida logo que chegou por ser visto como substituto de Loco Abreu, Rafael Marques deixou o Bota em alta depois de disputar 73 partidas e fazer 19 gols.
O atual elenco alvinegro ainda tem jogadores representados pelo empresário Eduardo Uram, o lateral-direito Lucas e o meia Ronny (que se recupera de uma cirurgia no joelho), além dos laterais gêmeos Alex e Anderson, que não treinam mais com o grupo principal.
Por Fred HuberRio de Janeiro
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