Goleiro afirma ter recebido propostas "indecentes" de clubes para acionar o Alvinegro na Justiça por conta dos atrasos de salários
Jefferson em ação pelo Botafogo: jogo 350 nesta quarta-feira, contra o Figueirense (Foto: Agência Getty Images) |
- A história que eu fiz no Botafogo não é para sair pela porta dos fundos, dessa maneira. Muitos aqui tiveram ofertas, como eu tive. Chegaram a me fazer essa proposta indecente, de colocar o clube na Justiça e sair. Mas não posso e não quero fazer essa trairagem com o Botafogo. Sempre tive a esperança de que tudo poderia mudar, e essa não era a maneira que queria sair. Se for para sair, teria que conversar. Aí tudo bem - disse.
Jefferson tem sua vida ligada ao Botafogo desde 2003, quando chegou para disputar o Campeonato Brasileiro da Série B emprestado pelo Cruzeiro. Em 2005 ele deixou o clube e passou quatro anos na Turquia, retornando em 2009 para ser decisivo na fuga do rebaixamento. A consagração ocorreu no ano seguinte, quando defendeu o pênalti de Adriano na decisão da Taça Rio, contra o Flamengo – que deu ao Alvinegro o título carioca por antecipação. Alguns meses depois, iniciou sua trajetória na seleção brasileira profissional, sendo chamado por Mano Menezes. Em 2013, o goleiro levantou mais uma taça do estadual com a camisa do Botafogo.
Hoje Jefferson não é somente um ídolo da torcida do Botafogo. Além de capitão, ele é uma referência dentro do clube e do elenco dos jogadores. O goleiro é o principal articulador das conversas com a diretoria em meio à crise financeira e destaca o que representa ser uma liderança.
- Ser líder é pensar em todos e deixar de lado os interesses pessoais. Sou uma pessoa que não se expõe muito, mas quando se fala de grupo, pode contar comigo. O mais importante é encarar tudo de frente.
Por Gustavo Rotstein*Florianópolis
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