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domingo, 11 de janeiro de 2015

Intenso e elétrico: René Simões apresenta cartão de visitas no Bota



Com três dias de convivência, jogadores já percebem estilo falante e participativo do técnico: "Esse jeitão intenso dele é um pouco diferente, mas vai nos ajudar bastante"




Rene Simões vem cobrando bastante dos jogadores nos
 treinos do Botafogo (Foto: Vitor Silva / SSpress)
Mesmo sem muito contato com a bola, René Simões já vai apresentando seu cartão de visitas no Botafogo. Foram apenas três dias de convivência, mas os jogadores já perceberam o estilo intenso do treinador. Ele é chegado a um papo, conversa bastante com o grupo, mas cobra quando tem que cobrar. O comandante, que vez por outra arranca risadas do grupo, também não se omite de gritar quando preciso.

Foi assim no único treino tático do Botafogo neste ano. Na última quinta-feira, no campo anexo do Engenhão, René ensaiou jogadas e cobrou nominalmente quase todos os jogadores.

- Ah, Sassá. É assim que se perde um jogo - irritou-se ao ver o jovem atacante errar um passe no ataque.

- Não pode perder um gol assim, Jobson. Nem em treino.

- Volta. Tem que voltar sempre para recompor - gritava para os jogadores da linha de frente.

São três os pontos mais cobrados por René Simões durante os treinos: comunicação, recomposição e movimentação. Em uma atividade, o treinador chegou a citar a Alemanha, campeã do mundo em 2014, como exemplo para seus jogadores.

- Tem que tocar e se mandar. Toca e aparece, dá opção, como a Alemanha.

Até mesmo quando o grupo está sob o comando do preparador físico Marcello Capello, René observa atentamente a movimentação. Por vezes, ele orienta os jogadores. Foi assim na atividade da manhã deste sábado. Em um treino físico com bola, o treinador cobrou combate de seus atletas. O estilo elétrico já é notado pelos atletas.

- Estou gostando muito desse estilo do René. Ele é um treinador experiente e vitorioso. Esse jeitão intenso dele é um pouco diferente, mas vai nos ajudar bastante. Tenho certeza disso - elogiou Sassá, um dos mais cobrados pelo treinador.

Por Marcelo Baltar Rio de Janeiro/GE

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