"Dono dos gols" do Botafogo sub-17, joia chama a atenção de René Simões

Autor de nove das 12 bolas na rede do Alvinegro na Copa do Brasil da categoria, atacante Luis Henrique comemora boa fase e divide méritos com companheiros

Luis Henrique comemora um de seus gols no clássico contra
o Fluminense, na última terça-feira (Foto: Vitor Silva / SSPress)

Com um empate em 4 a 4, pela Copa do Brasil sub-17, o Botafogo eliminou pela terceira vez o Fluminense em quatro dias – incluindo as vitórias na semifinal da Taça Guanabara sub-20 e na semifinal do Campeonato Carioca profissional. O principal responsável por esse desfecho feliz foi Luis Henrique, autor de três gols do Alvinegro no clássico realizado na última terça-feira, no Estádio Nilton Santos. Principal nome da equipe comandada pelo técnico Felipe Conceição, o atacante de 17 anos já vem sendo observado com grande atenção pela comissão técnica de René Simões.

Luis Henrique é o maior artilheiro da história da Copa do Brasil Sub-17, com nove gols em seis partidas – o Botafogo marcou 12 gols em toda a competição. O centroavante é neto de italianos e tem passaporte europeu. Embora ainda não tenha chegado aos juniores, ele já tem contrato profissional com o clube, válido até 2 de maio de 2017.







O América-MG será o adversário da semifinal da Copa Sub-17, competição na qual o Botafogo nunca havia passado da segunda fase. Embora seja quase que o sinônimo do sucesso da equipe que está viva na busca pelo título inédito, Luis Henrique prefere dividir os méritos com os companheiros.

- Fico muito contente pela fase que estou atravessando. Trabalhei muito neste início de ano para começar a temporada voando. Felizmente, estou sendo recompensado. Mas o time todo está de parabéns pela campanha. Nosso entrosamento e nossa união são nossos grandes trunfos. São os fatores que mais nos ajudam dentro de campo. Vamos manter a pegada para seguirmos dando alegrias à nossa torcida e lutando por nossos objetivos. Podem ter certeza que não faltará empenho nesta nossa luta - destacou o artilheiro.

 Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE