Liderados por Carlos Augusto Montenegro, ex-mandatário do clube, 30 torcedores se dizem prontos para colaborar se for preciso. Carlos Eduardo Pereira aprova iniciativa
Presidente Carlos Eduardo Pereira diz que toda ajuda é bem-vinda para aliviar crise financeira no Bota (Foto: Luciano Belford/SSPress) |
Nos últimos dias, o presidente Carlos Eduardo Pereira teve um encontro com Carlos Augusto Montenegro, cuja chapa foi derrotada nas últimas eleições. Mandatário do clube de 1994 a 1996, ele representou um grupo de 30 torcedores que se disse pronto para socorrer financeiramente o Alvinegro quando necessário.
Carlos Eduardo Pereira se disse satisfeito pelo interesse do grupo, mas deixou claro que no encontro com Montenegro não foi feito um planejamento neste sentido. Atualmente o Botafogo ainda luta para desbloquear R$ 1,9 milhão referente a uma dívida com Donizete – o departamento jurídico tenta derrubar a penhora e fazer com que ex-atacante entre na fila de credores pelo Ato Trabalhista – e espera da Prefeitura do Rio de Janeiro o reembolso de R$ 3,5 milhões por conta de gastos com o Engenhão.
– Conversamos em linhas gerais sobre diversos assuntos do clube, mas não falamos em dinheiro. O importante é somar forças em prol do Botafogo e ver no que cada um pode ajudar. Foi uma iniciativa bacana, tenho uma relação antiga com o Carlos Augusto, e é óbvio que todos que quiserem ajudar serão bem-vindos – disse Carlos Eduardo Pereira.
Montenegro, que vem colaborando com recursos para o plantio da grama natural em General Severiano e no Caio Martins, afirmou que a conversa com Carlos Eduardo Pereira serviu para mostrar à atual diretoria que o grupo está disposto a ajudar para que o clube consiga fechar as contas até o fim de 2015. Para o ano que vem as perspectivas financeiras são mais animadoras, caso a equipe consiga retornar à Série A. No grupo também está o empresário Durcésio Mello, candidato a vice na chapa derrotada nas últimas eleições.
– A ajuda pode ser para pagar salários, contas de luz, telefone... O que for necessário. Mas ainda não foi traçado qualquer plano nesse sentido – explicou Montenegro.
Em agosto do ano passado, com o clube vivendo grave crise financeira, uma comissão de notáveis acenou com ajuda para ajudar a colocar as finanças em dia. O ambiente melhorou entre os jogadores, que então estavam com três meses de salários atrasados, mais seis meses de direito de imagem. Mas a ajuda durou pouco, e a crise no Alvinegro culminou com a queda à Série B do Brasileirão.
Por Gustavo RotsteinRio de Janeiro/GE
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