Exímio pegador de pênaltis, goleiro já estuda adversários e tem moral para salvar a Seleção caso confronto de sábado nas quartas de final termine empatado no tempo normal
2011 (Foto: Luis Acosta/ AFP)
A última lembrança de uma decisão nos pênaltis na Copa América definitivamente não traz boas lembranças para os brasileiros. Em 2011, na Argentina, o Brasil acabou eliminado nas quartas de final nas cobranças de penalidades máximas pelo Paraguai, adversário deste sábado, às 18h30, em Concepción, no Chile, novamente em duelo válido pela mesma fase e competição. Desta vez, no entanto, o gol verde e amarelo terá Jefferson como “salvador”.
O camisa 1 da Seleção Brasileira tem histórico de exímio pegador de pênaltis. Em 386 jogos pelo Botafogo, onde é ídolo e capitão, o goleiro já defendeu 18 pênaltis (14 no tempo normal e quatro em disputas por pênaltis). Na Seleção, ele tem 20 jogos e já realizou duas defesas: uma na vitória por 2 a 1 em cima do México, em 2011, cobrada por Guardado, e outra, a mais importante delas, no triunfo por 2 a 0 diante da Argentina, em 2014, finalizada por ninguém menos do que Messi.
Os cobradores do Brasil certamente vão cobrar (e treinar) pênaltis e testar Jefferson. Mas nem por isso o goleiro deixará de estudar os paraguaios. O LANCE! apurou que a comissão técnica pesquisou o desempenho dos batedores do rival, entre eles Lucas Barrios, Raúl Bobadilla e Osmar Molinas.
– O Jefferson tem um bom retrospecto. Ele pegou pênalti do Messi, então já vem com uma bagagem boa. É pegador de pênaltis, com bom retrospecto. Vamos passar confiança para que ele ajude os nossos batedores – explicou Taffarel, preparador de goleiros da Seleção Brasileira, que fechou o gol na final da Copa de 1994 contra a Itália e na semifinal diante da Holanda no Mundial seguinte, em 1998.
– Uma decisão nos pênaltis é um momento de tranquilidade, um momento em que o goleiro deve transferir toda a responsabilidade para quem vai bater – completou.
Belíssimo espelho, não?
Por Lancenet - Bruno Andrade - Enviado especial a Concepción (CHI)
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