Presidente Carlos Eduardo Pereira ressalta desejo de manter estrutura do futebol, elogia elenco atual, mas admite que reforços são mapeados no Brasil e no exterior
Diretoria quer Ricardo Gomes no Botafogo em 2016 (Foto: Vitor Silva/ SSPress) |
Segundo o presidente Carlos Eduardo Pereira, o assunto está em pauta no Botafogo, assim como a permanência do gerente de futebol, Antônio Lopes. A ideia é que o treinador – que assumiu o comando do Alvinegro em julho, após quatro anos afastado – permaneça.
- A opção pelo Ricardo Gomes se mostrou acertada. Já começamos a falar com ele sobre a permanência e acreditamos que a estrutura é essa, com ele e Lopes. Só não continuam se não quiserem. Todas as partes estão receptivas em relação a essa continuidade e esperamos resolver isso até o fim do campeonato. A ideia é sairmos de férias com tudo definido para começar 2016 -explicou o presidente alvinegro.
Se a estrutura da comissão técnica e da diretoria estão definidas, o mesmo não se pode dizer em relação ao elenco. Para Carlos Eduardo Pereira, o grupo formado em 2015, dentro das limitações financeiras do clube, correspondeu à altura. O presidente mostrou que a ideia é manter a base, mas reconheceu que o iminente acesso à Série A exige qualificação, e nomes já vêm monitorados nomes que unem adequação às finanças e qualidade técnica.
Presidente Carlos Eduardo Pereira elogiou elenco, mas disse que reforços para 2016 estão sendo mapeados (Foto: Pedro Veríssimo) |
Apesar da observação de novos nomes, Carlos Eduardo Pereira deixou claro que confia nos jogadores que compõem o elenco atual e deu a entender que o Botafogo vai buscar a permanência de boa parte deles para 2016.
- Qualquer time que suba de divisão precisa ser reforçado, mas não significa que você vai dispensar os jogadores que tem. É preciso se preparar para enfrentar um ano mais complexo e criar a estrutura para disputar um campeonato muito duro, com adversários mais qualificados. Mas estamos muito satisfeitos com nosso elenco - ressaltou.
Embora boa parte do pensamento já esteja em 2016, quando se fala de estrutura do futebol o discurso de Carlos Eduardo Pereira muda ao abordar o que acontece dentro de campo. Para o presidente, ainda não é o momento de pensar em acesso à Série A ou título da Série B, faltando 10 jogos para o fim do ano.
- Ainda há um longo caminho pela frente. Sandálias da humildade e muita concentração no trabalho, porque são grandes clubes lutando pelo retorno, como Bahia, Vitória e Paysandu. Precisamos ter o máximo respeito por todos eles. Conseguimos uma vantagem, mas não pode servir em momento algum para relaxar.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE
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