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terça-feira, 8 de setembro de 2015

Ricardo ressalta equilíbrio e atuação contra Paraná: "Bom jogo de futebol"


Técnico do Botafogo elogia desempenho do Paraná, mas também enaltece chances de gol criadas pelo Alvinegro em triunfo conquistado no Estádio Nilton Santos





Ricardo Gomes em jogo Botafogo x Paraná: treinador
elogiou atuação do adversário (Foto: Vitor Silva/ SSPress)
Após mais uma sofrida vitória, Ricardo Gomes analisou a partida entre Botafogo e Paraná como um duelo equilibrado, com chances de gols de ambas as partes. O treinador reconheceu que sua equipe teve dificuldades em alguns momentos da partida - também por méritos do adversário - mas se disse satisfeito por ver o Alvinegro buscar o gol durante os 90 minutos, alcançando o resultado de 2 a 1 no Estádio Nilton Santos, que o manteve na liderança da Série B.


- Foi um bom jogo de futebol, graças também ao Paraná, que mostrou bom toque de bola. Tivemos dificuldades de encontrar a marcação. No primeiro tempo, o adversário teve oportunidades. Quero parabenizar o Fernando (Diniz, técnico do Paraná) pelo trabalho, foi um bom jogo de futebol. Tivemos um erro defensivo, mas tivemos as melhores oportunidades no primeiro tempo. Não vi ainda os gols anulados. Depois tomamos conta do jogo. Mas eles tiveram uma grande chance no fim. No segundo tempo, acho que Botafogo foi melhor - avaliou.





O treinador também não economizou nos elogios a Sassá. Novamente, o atacante foi quem decidiu a partida e deu a vitória ao Botafogo. Nesta terça-feira, o jogador marcou o gol de empate e o da virada sobre o Paraná, entrando no segundo tempo da partida. No sábado, contra o Vitória, também começou o duelo no banco, mas soube decidir o confronto no último minuto, já nos acréscimos.

De acordo com Ricardo Gomes, a decisão por utilizar Sassá nas partidas não vem de agora. Desde que assumiu o comando do time, há um mês e meio, percebe que o atacante mostra disposição e vontade nos treinamentos. Por isso, a opção e a retribuição do jogador nos momentos decisivos nos dois últimos jogos.

- Antes ele estava jogando mais aberto, hoje estava quase como centroavante. Ele é muito rápido, habilidoso. Trabalhou muito. Teve a oportunidade porque trabalhou muito durante a semana. Foi o trabalho dele que me chamou a atenção. Concentração durante a semana. Querendo mais, participando com muita vontade. Isso chama a atenção. Olho o treino e observo o jogador que está querendo mais. Termina o treino, ele não aceita, quer um pouco mais. Isso não é de dois dias, é desde que eu cheguei. Há 40 dias - explicou.


Confira a entrevista completa de Ricardo Gomes:

Postura do Botafogo contra o Paraná
- Mostra disposição, raça. Isso é importante. Terminamos o jogo com Luís Henrique e Sassá, dois garotos do grupo, com boa formação. Tudo isso será analisado. Manter a liderança, não tem jeito, tem de pensar próximo jogo e mais três pontos. Há três rodadas, começamos o jogo fora do G-4. Agora estamos com essa forma de jogar, que está dando resultado. O erro do Diego, isso acontece. Depois, ele foi muito bem.

Acredita em Sassá talismã? Jogador que funciona mais no segundo tempo?

- O Sassá está começando no profissional. Tenho de ter certo cuidado. Utilizo a velocidade e habilidade dele com o adversário está mais cansado. Quando entra no jogo, está todo mundo descansado, mais organizado. É uma opção minha, não é defeito do Sassá.

Botafogo atuou marcando sobre pressão

- Não é a primeira vez que o Fernando (Diniz, técnico do Paraná) monta um time usando toque de bola, querendo time jogando futebol, não dá um chutão. Se você recuar, ele vai tomar conta do jogo. Tem de pressionar. Mesmo assim, com muita habilidade, nos deu muita dificuldade no primeiro tempo. Imagina esse jogo com espaço para se trabalhar, com seis, sete dias... Eles tiveram mais um dia de recuperação, eles jogaram sexta, nós sábado. Esse tipo de jogo, se fosse com todo mundo muito bem descansado, a qualidade só aumentaria. Parabéns ao Fernando que tem essa filosofia, e tomara que vários treinadores possam copiar isso. Filosofia antiga no futebol brasileiro, que persiste nessa situação.

Algo a aprender com o Paraná?

- Aprendemos com todo mundo, claro.

Camacho

- Trabalhou bastante com o Fernando (Diniz) também, tipo de jogador que ele gosta. O Serginho estava um pouco cansado. Ontem (no treino) nem foi para o campo. Fiz essa escolha. Jogo de muita habilidade, toque de bola. E ele correspondeu plenamente.

Elvis fora do próximo jogo

- Meu elenco é muito rico no meio de campo. Não estou falando para agradar ninguém. Usei muito pouco o Gegê, o Diego Jardel, o Daniel (Carvalho) está voltando, entrou no segundo tempo. Tenho meias que você não tem em outros clubes. Tenho cinco. E bons.

Por Felippe Costa e Jessica Mello Rio de Janeiro/GE

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