Volante nega desentendimento com vice do Botafogo após jogo contra o Paraná e dá sua versão sobre questionamento por pagamento de prêmios a jogadores
Willian Arão em jogo contra o Paraná: protagonista de episódio com diretoria (Foto: Vitor Silva/ SSPress) |
Inicialmente os prêmios por Vitória vinham sendo pagos no dia das partidas, em dinheiro. No entanto, a quantia relativa ao jogo contra o Vitória (R$ 70 mil para todo o grupo, o dobro do valor normal) seria depositada na conta dos atletas ao longo da semana. Willian Arão explicou que o assunto foi conversado durante o almoço da equipe, na concentração, antes do jogo contra o Paraná.
- Em nome do grupo, eu perguntei ao nosso coordenador quando seria feito o pagamento e ele me respondeu que possivelmente o valor apareceria na conta nesta quarta. Fomos para o jogo e depois da vitória o clima foi o melhor possível. Quero deixar claro que não tive problema com ninguém, não afrontei e não desacatei ninguém. Sempre tive respeito por todos - disse Arão, que na ausência do capitão Jefferson é, ao lado de Renan Fonseca, o encarregado de conversar com a diretoria sobre assuntos financeiros.
Segundo o volante, após a partida houve uma rápida conversa com o presidente Carlos Eduardo Pereira - que não testemunhou o episódio - na qual o assunto começou a ser esclarecido. Antes do treino desta quarta-feira, Willian Arão deve conversar com integrantes do departamento de futebol para que a questão seja encerrada.
- Conversei com o presidente sobre o que aconteceu, e ele me disse que o que tinha chegado até ele era uma versão diferente. Acho que foi mais um mal-entendido do que qualquer outra coisa. Vamos esclarecer e vai ficar tudo bem. O importante é que o Botafogo é líder e vai subir.
Paralelamente a isso, Willian Arão convive com as notícias de clubes interessados e especulações de que seu futuro está cada vez mais longe do Botafogo, com o qual tem contrato até o fim da Série B. No entanto, o volante garante não ter acordo com qualquer clube e que ainda vê com otimismo a possibilidade de renovar contrato. Na última terça-feira, o jogador e seu pai, Flávio, tiveram uma conversa com a diretoria sobre o assunto. Ficou acertada importância de deixar a questão para o fim do ano, concentrando esforços no desempenho dentro de campo.
- Não fico preocupado de o que aconteceu ontem se volte contra a mim. Sei que é difícil agradar a todos, mas sei do trabalho que estou fazendo, algo que a torcida reconhece. Se estivesse de corpo mole eu não estaria me doando em campo e tiraria o pé das divididas. Meu pai e eu nunca falamos que existia algo acertado com outro clube e sempre deixei claro que pretendo ficar no Botafogo. Não posso controlar as especulações, mas da minha boca nada foi dito - ressaltou Arão.
Por Gustavo Rotstein Rio de Janeiro/GE
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