Em conversa com jornalistas nesta quinta-feira, após leve treino no Nilton Santos, lateral ressalta: "Estatística não mente. Provamos nosso valor"
A semana pós-título do Botafogo pode ser resumida em uma frase: paz de espírito. No tom das conversas e nos treinos descontraídos, os atletas mostram-se felizes e aliviados. Nas palavras do lateral Luís Ricardo, a sensação é de "dever cumprido". Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, o jogador avaliou o ano do clube de General Severiano, que teve altos e baixos, mas terminou positivamente, com o título da Série B.
- A gente não começou tão bem como imaginávamos, mas entendíamos que o fim seria legal. Tivemos alguns percalços, mas, no fim, entendo que foi bom. Quando começou o ano a palavra era desconfiança. A gente termina dizendo o contrário. A estatística não mente. Nós provamos, em campo, nosso valor - disse.
Com proposta em mãos, Luis Ricardo deve seguir no Botafogo em 2016 (Foto: Vitor Silva / SSPress / Botafogo) |
- Foi um ano muito bom. Conseguimos fazer um grupo bem homogêneo, ganhamos a Guanabara, chegamos à final do Carioca. Conseguimos o acesso, o título. Espero continuar aqui no Botafogo em 2016. É um desejo meu. A partir desse meu desejo, as coisas encaminham para eu permanecer aqui - afirmou.
Além do contrato e da última partida da Série B, sábado, contra o América-MG no Nilton Santos, o lateral tem na cabeça as férias. Ele pretende voltar para a terra natal, Goiás, rever a família e descansar. Claro, sem desperdiçar uma pelada eventual. Mas Luís Ricardo garante que o foco ainda é na 38ª e última rodada, quando pretende ajudar o time a comemorar o título junto à torcida com uma vitória.
- Tivemos alguns momentos ruins, com a torcida em grande número no estádio, e nós perdermos ou empatarmos. Nós jogadores queremos jogar. Mas sabemos que tem outros atletas que não tiveram tantas oportunidades e também merecem uma chance. Até pela questão de contrato. Mas vamos estar presentes. O Ricardo ainda não definiu nada - contou.
Por João da Mata Rio de Janeiro/GE
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