Presidente do Botafogo (Luciano Belford/SSPress) |
O Botafogo aceitou a proposta da Globo e renovou contrato até 2020 sobre o direito de transmissões dos jogos. Com isso, o clube tem a receber R$ 17 milhões da emissora de luvas pelo novo acordo. Porém, os departamentos jurídicos da empresa e do Alvinegro não se entendem, o que pode gerar até uma rescisão precoce.
A Globo considera que o Botafogo precisa resolver problemas fiscais para poder receber o valor. O clube, por outro lado, acredita ter a situação regularizada após aderir ao Profut no dia 25 de novembro. Esse impasse está causando transtorno e a falta de entendimento no diálogo pode mudar o rumo da história.
"O Botafogo ainda está analisando o que vai fazer. Está em aberto, mas atualmente as conversas não estão legais. Os departamentos jurídicos não enxergam a situação da mesma forma. O contrato só é válido se recebermos o dinheiro, senão é melhor rescindir e deixar o antigo [até 2018] valendo", disse o presidente do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira, ao UOL Esporte.
Para o Botafogo, o imbróglio é muito ruim e interfere diretamente no planejamento para 2016. Isso porque os R$ 17 milhões teriam algumas funções. Uma delas é o aporte que a diretoria contava para realizar algumas contratações nesse mercado da bola.
E a demora para liberar o dinheiro já fez a primeira vítima. O Botafogo tinha o interesse em trazer Camilo, da Chapecoense, que pediu aproximadamente R$ 2 milhões. A diretoria ainda negociava uma redução no valor, mas tinha a intenção de pagar uma quantia. Sem a verba na conta, porém, o jogador fechou com o Al-Shabab, Arábia Saudita.
Fonte: Bernardo Gentile
Do UOL, no Rio de Janeiro
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