Volante equatoriano de 29 anos vê sonho de jogar no Brasil ruir e diz: "Teria gostado". Representante ainda crê em reviravolta dentro de 24h e vê mercado aberto no país
Volante Pedro Larrea ainda não sabe por qual clube vai jogar em 2016 (Foto: Twitter Rádio Botafogo Oficial) |
- Que pena, já estava tudo resolvido por aqui. Na verdade estou triste - admitiu o equatoriano, que concedeu entrevista coletiva na semana passada, quando chorou ao dar adeus à equipe que defendeu nos últimos quatro anos, e nunca escondeu seu desejo de jogar no Brasil - Eu teria gostado.
Por temer um impasse judicial, o Botafogo exigia uma declaração da federação equatoriana de futebol reconhecendo que Larrea estaria livre para negociar com qualquer clube. Na Justiça, o jogador conseguiu se desligar da LDU de Loja por conta de salários atrasados. A desistência do Alvinegro se deve ao fato de o atestado definitivo ter sido prometido só para o dia 19, o que faria o volante perder toda a pré-temporada do time, que está se preparando em Domingos Martins, cidade da região serrana do Espírito Santos e a 70 km da capital Vitória.
Sem rumo e livre no mercado - clubes interessados só terão que arcar com o salário dele -, Larrea admitiu que vai esperar surgirem novas propostas. Mas seus representantes no Brasil ainda não dão a negociação com o Botafogo por encerrada. Segundo eles, houve uma mobilização no Equador após souberem da desistência do Alvinegro, e a federação teria feito uma nova promessa de entregar o documento final do caso dentro de 24 horas. De posse deste arquivo definitivo, haverá uma última consulta ao clube de General Severiano.
Independentemente de acertar ou não com o Botafogo, Larrea ainda terá chances de jogar no Brasil, ou até mesmo um rival do clube no Rio de Janeiro - seus representantes alegam que já houve sondagens pelo atleta. De olho nos países sul-americanos, o Alvinegro já contratou três gringos: o boliviano Damián Lizio e os argentinos Gervasio Núñez e Joel Carli. Com o equatoriano fora do páreo, teoricamente abre uma vaga de estrangeiro, que poderia ser usada para buscar um reforço para o ataque, setor mais carente do time.
Por Thiago Lima/Domingos Martins, ES/GE
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