Jogador se reuniu com departamento jurídico do Alvinegro na manhã desta quarta. Após audiência, atleta viajou para o ES para se juntar ao elenco rubro-negro
Willian Arão se juntou, no início da tarde desta quarta-feira, ao elenco do Flamengo, no Espírito Santo. Pela manhã, o volante esteve presente no Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) para audiência de instrução com o Botafogo. Não houve acordo entre as partes, que aguardam a sentença da Justiça. Não há prazo para um desfecho, mas a diretoria alvinegra não acredita em uma solução antes de seis meses.
- A Justiça convocou essa audiência para tentar fazer um acordo na ação proposta pelo Arão. Nessa audiência, o Botafogo também teve a oportunidade de apresentar sua defesa por escrito do processo do clube contra o Arão. Quando a juíza indagou se o Arão tinha interesse em compor com o Botafogo, ele disse que não. Então a juíza encerrou, e como consequência abriu vista para as partes apresentarem suas alegações finais, para o processo ser julgado. Mas como essa ação do Arão está ligada à ação do Botafogo, e há um descompasso, uma vez que uma está na fase de julgar e outro está na fase de instrução, não acredito que ela julgue se o Arão tem que pagar ou não a multa de R$ 20 milhões, tão logo termine o prazo das alegações finais. Ele vai aguardar a impugnação da nossa defesa em relação ao Arão, vai marcar uma outra audiência, não havendo acordo, ela vai abrir vista, e, aí sim, os dois processos ficaram juntos, e ela poderá julgar. Isso deve ocorrer em seis meses aproximadamente - esclareceu o vice-jurídico do Botafogo, Domingos Fleury.
Após audiência, Arão viajou nesta quarta para o ES (Foto: Gilvan de Souza/Fla Imagem) |
No dia 30 de novembro, o Botafogo ingressou com ação na 27ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro contra o jogador, apresentou ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ) os comprovantes de depósitos e depositou em juízo de R$ 400 mil. O clube entende que o valor asseguraria renovação automática por dois anos com Willian Arão.
O Alvinegro confiava em uma cláusula contratual que garantia a renovação automática em caso de pagamento da quantia. O atleta e o clube não chegaram a um consenso, e o volante precisou ir à Justiça para se desvincular oficialmente do clube.
O TRT-RJ concedeu tutela antecipada para o jogador trabalhar em outro clube enquanto não há uma sentença.
Por Marcelo Baltar/Rio de Janeiro/GE
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