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sábado, 20 de fevereiro de 2016

Pronto para voltar, Neilton prevê dificuldades para Bota e se diz ansioso


Atacante acredita que Cabofriense atuará de forma fechada e pede inteligência e paciência aos companheiros para partida em São Januário




Neilton, do Botafogo, está pronto para voltar neste domingo,
 mas deve ficar no banco de reservas (Foto: Vicente Seda)
Depois de lesionar a coxa esquerda em janeiro, o atacante Neilton não esconde a ansiedade para voltar a disputar uma vaga no time de Ricardo Gomes. Ele voltou a treinar com o grupo no dia do seu aniversário, a última quarta-feira, e ficará no banco neste domingo, quando os alvinegros enfrentam a Cabofriense, em São Januário. O jogador acredita que será uma partida difícil, pois o adversário atuará de forma fechada, e pede inteligência e paciência aos companheiros para superar o rival, comandado pelo ex-técnico alvinegro Eduardo Húngaro.

- Muito ansioso, não vejo a hora de poder voltar a ajudar a equipe. Fiquei um tempo parado, é a pior coisa para um jogador. Estou um pouco ansioso, sim. A equipe de fisioterapeutas que fez esse trabalho vem tendo cautela, continuo fazendo um trabalho com eles, mas estou preparado para jogar. Agora estou tranquilo, normal, mas vou continuar fortalecendo para não ter outra lesão pelo resto da temporada.

Sobre atuar ou não neste domingo, ele comentou:


- Estou à disposição do Ricardo, o que ele falar está falado. Se tiver oportunidade, vou dar o meu melhor. Melhor presente foi voltar, voltei ao grupo no mesmo dia que fiz aniversário. Esse foi o melhor presente. Agora é continuar trabalhando.

Ao analisar a partida deste domingo, Neilton prevê dificuldades:

- É um jogo difícil, virão fechados, e a gente tem de ter inteligência e posse de bola para sair com a vitória. O trabalho está bom, estão vindo os resultados, a gente tem de ganhar. Falta um pouco ainda de entrosamento, mas o Ricardo sabe trabalhar e com certeza viremos fortes para a temporada.

O jogador ainda brincou ao lembrar o trabalho com os fisioterapeutas. A pior parte, para Neilton, foi entrar na banheira de gelo.

- Entrava 11h da manhã e meia-noite ainda estava com frio - brincou o atacante.


Por Vicente Seda/Rio de Janeiro/GE

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