Antes prioridade, gringos ficam em segundo plano, e clube desiste de buscar reforços de outros países até junho. Única negociação de fora que continua é com Júnior Dutra
Negociação com Júnior Dutra continua mesmo com o fechamento da janela no Brasil (Foto: Getty Images) |
Já há algum tempo, o Botafogo se voltou para o mercado interno. O foco é buscar jogadores que se destacaram por equipes de menor expressão no cenário nacional, foi assim que buscou seus dois reforços até o momento para o Campeonato Brasileiro: o meia Marquinho, de 26 anos, do Macaé, e o atacante Anderson Aquino, de 29, que estava no Linense e é aguardado em General Severiano nesta quarta-feira para exames médicos. Ambos chegam de graça, após encerrarem seus contratos, e com salários considerados baixos. O clube tentou também o meia Leandro Aguiar, que disputou o estadual pelo América e foi negociado com a Tombense, além do lateral-esquerdo Marquinhos Pedroso, mas o Figueirense não aceitou a proposta alvinegra.
Mas para buscar uma referência para o time e dividir a liderança e responsabilidade com Jefferson, o Botafogo está disposto a abrir os cofres e arcar com salários mais altos de nomes já consagrados. O nome da vez era o de Alex, de 34 anos e que atualmente está na reserva do Internacional. Os clubes se acertaram nos bastidores, mas a negociação esfriou por causa da família do meia, que está acomodada em Porto Alegre e não vê com bons olhos uma mudança para o Rio de Janeiro. O presidente Carlos Eduardo Pereira, porém, ainda não desistiu do negócio e tenta seduzir o atleta. O GloboEsporte.com apurou que o empresário do jogador, Luis Carlini, esteve na capital carioca na última segunda-feira para conversar com a diretoria, mas o cenário passado por ele foi o mesmo, e o encontro não representou nenhuma evolução do caso.
Botafogo mantém diálogo e não desistiu de convencer Alex e sua família (Foto: Alexandre Lops/Internacional) |
Outros nomes buscados pelo Alvinegro nesta janela foram Pedro Larrea, volante equatoriano do El Nacional, do Equador, e Emiliano Vecchio, meia argentino atualmente no Qatar SC, do Catar. A única negociação que continua de um jogador que estava fora do país é a de Júnior Dutra. Como o atacante de 27 anos rescindiu seu contrato com o Al Arabi, do Catar, enquanto a janela ainda estava aberta, um acerto independe do fechamento do período de transferências. Porém, clube e empresário entendem ser necessário pedir um documento de liberação na Fifa para evitar problemas judiciais com os árabes, pois o atleta rompeu o seu vínculo na Justiça local alegando salários atrasados. Outra pendência é em relação ao investimento. A pedida de luvas e comissão foi considerada alta e assustou a diretoria, mas o agente fez uma contraproposta e aguarda uma resposta do vice-presidente de futebol alvinegro, Antônio Carlos Azeredo, o Cacá, que se ausentou da função por alguns dias para resolver outros assuntos em Portugal.
Fonte: GE/Por Thiago Lima/Rio de Janeiro
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