OPINIÃO DO TORCEDOR
Vem com o BOTAFOGO! @Viva_BOTAFOGO (perfil no Twitter)
Eu sou BOTAFOGUENSE desde que entendo por gente. E é como muita tristeza que passo a escrever as palavras abaixo. Perdemos no domingo e perdemos muito!
Não. O tema aqui não será a ausência do mosaico do nosso lado. Quando tem é bonito, bacana, e atrai uma parcela mais new generation ou teen da torcida do BOTAFOGO. Mas acho que o Torcedor não precisa saber que tem mosaico pra ir ao Estádio. Nem o time precisa de mosaico para se motivar a jogar buscando a vitória. Ainda mais quando vale troféu.
O escrevente talvez esteja velho demais para esse novo momento do futebol, em que as câmeras da transmissão por vezes flagram pessoas nas arquibancadas mexendo em seus celulares, smartphones, etc. Isso em uma decisão com o time dela precisando reverter uma desvantagem e o jogo saindo faísca a cada dividida.
Merecem os parabéns aqueles que cantaram, gritaram e empurraram o time. São os guerreiros de sempre, contando com o reforço de alguns lutadores de ocasião. No entanto é uma pena que o empate/derrota no jogo final faça com que na Arena BOTAFOGO na Ilha do Governador tenhamos apenas os guerreiros de sempre. Já que a frustrante perda do título fatalmente afastará os demais.
Não é o intuito aqui fomentar uma teoria da conspiração, mas coincidentemente o rival acima é aliado da atual gestão BOTAFOGO em questões políticas junto à Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Federação esta que voltou a estreitar seus laços com aquele clube após o retorno de um velho conhecido ao posto de mandatário da agremiação. Isso para alguns Torcedores é complicado de digerir, pois já vimos em 2009 um filme que envolveu: um almoço entre cartolas na véspera de uma final, um gol contra, e mais dois jogos com Maracanã cheio e muita renda.
Quanto ao time, é louvável o trabalho que Ricardo Gomes fez? É. Mas o que fizemos demais? Vencemos todos os pequenos do Rio? Vencemos, mas era mera obrigação. Vencemos todos clássicos? Não. Nossa campanha nos clássicos é medíocre: 2 V, 4E e 2D. Contudo, fomos melhores que os rivais em 6 desses 8 jogos. Esse foi o mérito do time de Ricardo. O problema é que não conseguimos transformar isso em gols e vitórias. Abramos parênteses para voltar a falar da diretoria que não disponibilizou ao treinador peças com a qualidade ofensiva necessária para matar as partidas. O sistema adotado pelo treinador, privilegiando a marcação à saída de bola dos adversários é muito eficiente na primeira e na segunda parte da missão: acuar o contendor, e roubar a bola no campo inimigo. Mas infelizmente (responsabilidade da diretoria) nos falta a qualidade para executar a terceira etapa da missão do sistema: fazer gols.
Especificamente acerca da decisão, já havíamos dominado o primeiro duelo e sentido o gosto amargo de um revés injusto, com o agravante da falha do ídolo Jefferson. E no domingo quando abrimos o placar, e tínhamos tudo para encurralar o adversário assustado, como encurralamos no início do jogo, nossa defesa protagonizou uma falha bisonha e infantil no futebol. Não pode um time com os experientes Jefferson, Luis Ricardo, Carli, Emerson Silva, Bruno e Salgueiro permitir que em um lance de falta a ser cobrada para a área, com tempo para organizar a marcação, o armário Rafael Vaz seja acompanhado de perto pelo baixinho lateral Diego. E olha que Rafael Vaz não tem uma fisionomia nada discreta. O zagueiro vascaíno tem quase 2 metros de altura, e uma cabeleira black power avistável de longe. Não é possível que ninguém tenha notado o rapaz ali sendo vigiado por um Alvinegro bem menos alto. E é básico do futebol que os mais altos de um time marquem os mais altos do outro. No lance do gol vascaíno tínhamos Carli, Emerson, Bruno, Ribamar e Luis Ricardo para marcar Vaz, Riascos, Rodrigo, Julio do Santos e Marcelo Mattos. Eram 5 contra 5. E como alguém pode explicar que Diego estivesse acompanhando Rafael Vaz??? Cobrada a falta, a bola cruzou a pequena área encontrou a cabeça do alto zagueiro que não tomou conhecimento da tentativa de marcação do pequeno Diego. Bola cruzada na pequena área é do goleiro, não é? E onde estava Jefferson? Parado na linha do gol sem reação à cabeçada mortal do rival.
Poucos minutos depois, chegamos perto de ampliar em jogada parecida com a do tento inicial: cruzamento de Diego para Leandro. A zaga deles afastou.
Na sequência tentamos chegar algumas vezes, mas sem aquele ímpeto de decisão de campeonato em que alguém enfia o pé na bola com vontade de furar a rede. Nas alterações de Ricardo tirou Salgueiro (que mostrou ser fogo de palha até agora) para a entrada de Luiz Henrique que nada fez também. Depois foi obrigado a sacar o machucado Leandro (que estava cheio de confiança pra jogar) dando lugar a um preguiçoso e improdutivo Neilton. Percebe-se que Geirton ficou até o apito final, mesmo após perder uma grande chance e em outro momento ser desarmado no bico da área por Andrezinho deitado!!! Quase no final ainda houve tempo para um momento fair play quando os jogadores de lá faziam cera descarada. Viva os cordeirinhos tolos e derrotados.
A cabeça do torcedor fica inchada. E a dos jogadores e cartolas??? Mais importante que a resposta a tal pergunta é trazer um bom atacante goleador, ao menos um bom meia (o ideal seria a chegada de dois), e recuperar o lesionado Diogo para a disputa do Campeonato Brasileiro. Não se pode correr o risco de uma nova queda para a série a ser disputada pelo rival de domingo.
Eu sou BOTAFOGUENSE desde que entendo por gente. E é como muita tristeza que passo a escrever as palavras abaixo. Perdemos no domingo e perdemos muito!
Não. O tema aqui não será a ausência do mosaico do nosso lado. Quando tem é bonito, bacana, e atrai uma parcela mais new generation ou teen da torcida do BOTAFOGO. Mas acho que o Torcedor não precisa saber que tem mosaico pra ir ao Estádio. Nem o time precisa de mosaico para se motivar a jogar buscando a vitória. Ainda mais quando vale troféu.
O escrevente talvez esteja velho demais para esse novo momento do futebol, em que as câmeras da transmissão por vezes flagram pessoas nas arquibancadas mexendo em seus celulares, smartphones, etc. Isso em uma decisão com o time dela precisando reverter uma desvantagem e o jogo saindo faísca a cada dividida.
Merecem os parabéns aqueles que cantaram, gritaram e empurraram o time. São os guerreiros de sempre, contando com o reforço de alguns lutadores de ocasião. No entanto é uma pena que o empate/derrota no jogo final faça com que na Arena BOTAFOGO na Ilha do Governador tenhamos apenas os guerreiros de sempre. Já que a frustrante perda do título fatalmente afastará os demais.
Falemos agora sobre a diretoria, que merece os aplausos por ter tirado da cartola a solução da Ilha pra ter uma casa no Rio. Porém não dá para aceitar manifestações como “somos finalistas de novo” ou “somos vencedores por que chegamos à final”. As expressões até se contradizem. Se chegar á final é rotina, você não pode se contentar apenas com isso. Tem de buscar o passo seguinte: ser CAMPEÃO! Algumas daquelas palavras entre aspas foram pronunciadas pelo Presidente do Clube. Também por isso o BOTAFOGO é tratado como um coitadinho pela imprensa, como se fôssemos um Audax, um estranho no ninho. Meu BOTAFOGO é GIGANTE e não pode se contentar com vice-campeonato. Infelizmente essa gestão do Presidente Pereira ficará marcada por uma façanha negativa que é um freguesia vergonhosa contra um rival que sempre batemos em finais. Venceram-nos em duas finais estaduais consecutivas, e acumulamos 3 empates, 4 derrotas e NENHUMA vitória contra eles nos 7 jogos realizados durante a atual gestão.
Não é o intuito aqui fomentar uma teoria da conspiração, mas coincidentemente o rival acima é aliado da atual gestão BOTAFOGO em questões políticas junto à Federação de Futebol do Rio de Janeiro. Federação esta que voltou a estreitar seus laços com aquele clube após o retorno de um velho conhecido ao posto de mandatário da agremiação. Isso para alguns Torcedores é complicado de digerir, pois já vimos em 2009 um filme que envolveu: um almoço entre cartolas na véspera de uma final, um gol contra, e mais dois jogos com Maracanã cheio e muita renda.
Quanto ao time, é louvável o trabalho que Ricardo Gomes fez? É. Mas o que fizemos demais? Vencemos todos os pequenos do Rio? Vencemos, mas era mera obrigação. Vencemos todos clássicos? Não. Nossa campanha nos clássicos é medíocre: 2 V, 4E e 2D. Contudo, fomos melhores que os rivais em 6 desses 8 jogos. Esse foi o mérito do time de Ricardo. O problema é que não conseguimos transformar isso em gols e vitórias. Abramos parênteses para voltar a falar da diretoria que não disponibilizou ao treinador peças com a qualidade ofensiva necessária para matar as partidas. O sistema adotado pelo treinador, privilegiando a marcação à saída de bola dos adversários é muito eficiente na primeira e na segunda parte da missão: acuar o contendor, e roubar a bola no campo inimigo. Mas infelizmente (responsabilidade da diretoria) nos falta a qualidade para executar a terceira etapa da missão do sistema: fazer gols.
Especificamente acerca da decisão, já havíamos dominado o primeiro duelo e sentido o gosto amargo de um revés injusto, com o agravante da falha do ídolo Jefferson. E no domingo quando abrimos o placar, e tínhamos tudo para encurralar o adversário assustado, como encurralamos no início do jogo, nossa defesa protagonizou uma falha bisonha e infantil no futebol. Não pode um time com os experientes Jefferson, Luis Ricardo, Carli, Emerson Silva, Bruno e Salgueiro permitir que em um lance de falta a ser cobrada para a área, com tempo para organizar a marcação, o armário Rafael Vaz seja acompanhado de perto pelo baixinho lateral Diego. E olha que Rafael Vaz não tem uma fisionomia nada discreta. O zagueiro vascaíno tem quase 2 metros de altura, e uma cabeleira black power avistável de longe. Não é possível que ninguém tenha notado o rapaz ali sendo vigiado por um Alvinegro bem menos alto. E é básico do futebol que os mais altos de um time marquem os mais altos do outro. No lance do gol vascaíno tínhamos Carli, Emerson, Bruno, Ribamar e Luis Ricardo para marcar Vaz, Riascos, Rodrigo, Julio do Santos e Marcelo Mattos. Eram 5 contra 5. E como alguém pode explicar que Diego estivesse acompanhando Rafael Vaz??? Cobrada a falta, a bola cruzou a pequena área encontrou a cabeça do alto zagueiro que não tomou conhecimento da tentativa de marcação do pequeno Diego. Bola cruzada na pequena área é do goleiro, não é? E onde estava Jefferson? Parado na linha do gol sem reação à cabeçada mortal do rival.
A saída do lateral Diogo Barbosa nos atrapalhou? Sim. Muito. Éramos melhores no 1º tempo até ali. Depois o jogo se equilibrou, pois passamos a não contar com as jogadas pelas laterais. Na direita entrou o inseguro Diego e na direita improvisava-se com o torto Luis Ricardo. Não obstante, aos 8 minutos do 2º tempo em uma boa reposição de Jefferson, escorada por Ribamar para a subida de Diego à linha de fundo, seguida de cruzamento perfeito e complementada de cabeça por Leandro para o fundo do gol, nós acabamos com a vantagem deles no placar agregado. Gol nosso e esmorecimento do lado de lá.
Poucos minutos depois, chegamos perto de ampliar em jogada parecida com a do tento inicial: cruzamento de Diego para Leandro. A zaga deles afastou.
Aos 13, bandeira e juiz inventaram uma falta em um lance de “malandragem” de Madson numa disputa de bola com Emerson. Nenê cobrou a infração mal assinalada, e já foi detalhado como e porque sofremos o empate.
Na sequência tentamos chegar algumas vezes, mas sem aquele ímpeto de decisão de campeonato em que alguém enfia o pé na bola com vontade de furar a rede. Nas alterações de Ricardo tirou Salgueiro (que mostrou ser fogo de palha até agora) para a entrada de Luiz Henrique que nada fez também. Depois foi obrigado a sacar o machucado Leandro (que estava cheio de confiança pra jogar) dando lugar a um preguiçoso e improdutivo Neilton. Percebe-se que Geirton ficou até o apito final, mesmo após perder uma grande chance e em outro momento ser desarmado no bico da área por Andrezinho deitado!!! Quase no final ainda houve tempo para um momento fair play quando os jogadores de lá faziam cera descarada. Viva os cordeirinhos tolos e derrotados.
A cabeça do torcedor fica inchada. E a dos jogadores e cartolas??? Mais importante que a resposta a tal pergunta é trazer um bom atacante goleador, ao menos um bom meia (o ideal seria a chegada de dois), e recuperar o lesionado Diogo para a disputa do Campeonato Brasileiro. Não se pode correr o risco de uma nova queda para a série a ser disputada pelo rival de domingo.
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