Treinador vê Botafogo com mais volume de jogo em seu primeiro clássico comandando a equipe alvinegra
Jair Ventura gostou do que viu. Apesar do jogo fraco tecnicamente, o treinador do Botafogo festejou a vitória contra o Fluminense em seu primeiro clássico à frente do Alvinegro. Para ele, o seu time teve mais volume de jogo que o rival e mereceu vencer por 1 a 0, gol de Neilton.
- Heroica, não. Tivemos maior número de finalizações. É lógico que quando a gente sai na frente, acaba mudando a estratégia. Foi uma vitória com a cara da nossa equipe, um time competitivo, brigando até o último minuto em um clássico. O primeiro a gente não esquece - disse o técnico.
Jair Ventura durante Botafogo x Fluminense (Foto: LUCIANO BELFORD/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO) |
A entrevista completa de Jair:
BRUNO SILVA
O Bruno vem fazendo bem essa função. Ele faz um balanço defensivo e ajuda bastante o lateral que está jogando, hoje foi o Diego. Isso mostra a força do grupo, falei antes. Teria que ser dessa maneira. A gente veio com quatro desfalques. Qualquer equipe do mundo sente falta, não pela qualidade técnica, mas pelo entrosamento, ritmo de jogo, isso acaba dando um entrosamento maior. Sonho de qualquer treinador é repetir a equipe. Nessa sequência de 11 jogos seguidos não tem como não perder alguém. O Airton saiu com um incômodo, a gente não sabe a situação. Mas não vamos reclamar, bola para frente.
ARENA
Importantíssimo. É a nossa casa, a torcida veio, empurrou o time. A torcida esteve com a nossa equipe, isso que a gente precisa, está tudo mundo de parabéns. A gente sabe do esforço que o presidente fez, a diretoria fez, para montar essa arena, e agora começa a dar os resultados.
DESFALQUES
É difícil e preocupa, lógico. Seria hipocrisia dizer que não. Mas vamos lá, a gente vai adequando, improvisando, vai tentando da melhor maneira por meritocracia para ajudar a equipe.
BOA FASE DO ATAQUE
Hoje na preleção falei para o Nei: atacante vive de gol, mas o jogador pode me ajudar de outras maneiras, não só fazendo gols. O Neilton no último jogo foi o maior ladrão de bola depois dos três volantes. Mais que os zagueiros e os laterais. Essa é a importância de o atacante jogar para a equipe. Um dia faz o Sassá, outro ele. O treinador quer equilíbrio. Estamos cada vez mais buscando.
G-4?
Enquanto não fizermos 46, 47 pontos, não vai mudar nada. Nosso time é de guerreiros, sem a bola de operários, competitivo. Por isso vai ter dificuldade com as lesões porque jogamos a 110%. A gente não pensa no G-4, não. Primeiro é se livrar de vez do rebaixamento. Quando peguei a equipe estava no Z-4.
VICTOR LUIS AO LADO DO DIOGO BARBOSA
Quando ganha fica mais fácil, o povo fala: "Nossa, que visão". Mas quando perde vira professor pardal. Mas isso é treinado, conversado, já fizemos isso em outras ocasiões. Foi um improviso dentro da partida, o Fluminense vinha forte pelas duas laterais, então fizemos duas linhas de quatro.
CARLI E EMERSON SILVA
Eles estão invictos jogando juntos, isso é bom. Eu bato na tecla da força do grupo. Entrou o Marcelo, menino, estreia dele no time profissional. Falei para ele que tem toda a confiança minha, boto para jogar. Em 2015 entrei com oito da base contra o Bahia lá, não tenho problema em botar para jogar. Idade não quer dizer que você não tenha qualidade, se é bom vai jogar.
LUIS HENRIQUE NO ATLÉTICO-PR
Para mim isso é uma novidade, não estou sabendo.
Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro
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