BotafogoDePrimeira: Maior ocupação e rendimento de líder: o gás das novas casas para Bota e Flu

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Maior ocupação e rendimento de líder: o gás das novas casas para Bota e Flu

Na Arena Botafogo e em Edson Passos, equipes sobem na tabela e aumentam média de público. Aproveitamento tricolor como mandante é de 83% e supera o do Palmeiras

Se Botafogo e Fluminense dão motivos para os torcedores se empolgarem a 10 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro - e o surgimento do G-6 colaborou ainda mais -, o fator casa tornou-se fundamental para isso. Sem Maracanã e Engenhão em 2016, os dois clubes cariocas levaram tempo, mas encontraram nos estádios Luso-Brasileiro - agora Arena Botafogo -, e Giulite Coutinho, em Edson Passos, armas importantes para melhoras significativas nos desempenhos dentro da competição.

Os estádios passaram a ser utilizados a partir da 15ª rodada. Nas estreias, o Alvinegro empatou por 3 a 3 contra o Flamengo enquanto o Tricolor bateu o Cruzeiro por 2 a 0. De lá para cá, botafoguenses subiram da 14ª para a 8ª posição e tricolores saíram da 11ª para a 6ª.

O aproveitamento das duas equipes nas novas casas são próximos ao do líder Palmeiras como mandante. O do Fluminense é ainda superior: 83,33% contra 78,57% - o Botafogo tem 72,22%, e o melhor mandante da competição é o Atlético-PR, com 80,95%. O aumento da ocupação média das arquibancadas em relação aos outros locais utilizados (Raulino de Oliveira, Municipal de Juiz de Fora, Kleber Andrade e Mané Garrincha) também impressiona. Saltos de 12% para 47% e 19% para 55% (veja acima).

Em agosto, mês da Olimpíada, o Botafogo ainda retornou a Juiz de Fora na 21ª rodada, quando venceu o Sport por 3 a 0, e o Fluminense mandou jogos no Kleber Andrade, em Cariacica, e Mané Garrincha, em Brasília. Venceu o América-MG pela 20ª e perdeu para o Palmeiras na 22ª (veja detalhamento nas tabelas abaixo). Mas certamente a ideia é apostar nos "caldeirões" para que os objetivos na temporada sejam conquistados.