Camilo é o símbolo da recuperação alvinegra Foto: Vitor Silva /SSPress/Botafogo |
A equipe na ocasião era o Botafogo de Seedorf, astro maior de um time repleto de jogadores talentosos. Na época, o holandês recebia o maior salário do grupo: aproximadamente R$ 750 mil.
Já o Alvinegro atual possui nomes bem menos badalados, liderados por Camilo, diferencial na recuperação do clube na Série A. O meia, porém, nem é o jogador mais caro do elenco. O teto é do goleiro Jefferson, que ganha R$ 300 mil por mês.
- Trabalhei como auxiliar na equipe de 2013, muito boa, e não conseguimos cinco vitórias seguidas como agora - lembrou Jair Ventura: - Chegamos aqui com entrega e intensidade, só precisamos manter.
Seedorf era a referência no time de 2013 Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo |
A discrepância nos valores reflete filosofias de trabalho diferentes das diretorias. Presidente em 2013, Maurício Assumpção assumiu o risco de montar um elenco forte para levar o Alvinegro de volta à Libertadores. Alcançou o objetivo, mas gerou gastos insustentáveis para o clube, o que acabou pesando para o rebaixamento à Série B do Brasileiro em 2014.
Já os dirigentes atuais, pelo menos por enquanto, preferem manter os pés no chão. O elenco está longe de ser um dos mais caros da Primeira Divisão, mas a relação custo-benefício tem sido ótima.
Fonte: Extra/Bruno Marinho
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