Técnico, que ainda é funcionário do clube, é procurado pela diretoria para firmar vínculo de treinador. Trabalho agrada, e continuidade vira meta para Libertadores
Jair Ventura ganhou a confiança da diretoria e dos jogadores no Botafogo (Foto: Divulgação / Botafogo) |
Atualmente, Jair ainda é um funcionário do Botafogo, com contrato normal entre empregado e empresa, sem prazo de validade ou multa rescisória. Ele recebeu um aumento em agosto, quando foi efetivado no cargo que vinha sendo ocupado por Ricardo Gomes, que saiu para dirigir o São Paulo. Para o ano que vem, a intenção é firmar um novo contrato, com cláusulas e especificações próprias de vínculos para treinadores. E, evidentemente, uma outra promoção com salário no patamar de outros técnicos que passaram por General Severiano.
Jair tem 65,1% de aproveitamento em 22 jogos no total, somando o atual ciclo com as demais passagens como técnico interino do clube.
Aos 38 anos, Jair vive a sua primeira experiência efetivado à frente de uma equipe. Nesses quase três meses, o trabalho é só de elogios internamente, na opinião pública e da imprensa – inclusive já foi destaque do jornal português "A Bola". Entre jogadores e funcionários, o termo "intensidade" é usado a todo momento para explicar o estilo do treinador, que gosta de fazer treinos sempre pela manhã e de fechar a maioria das atividades da imprensa. Na formação da equipe, ele tem se mostrado um estrategista e encontrado variações táticas na forma de jogar.
Filho do ídolo Jairzinho, Jair está há oito anos no Botafogo: chegou em 2008, foi demitido no fim de 2013, pela antiga gestão, e recontratado no início de 2015, já sob a atual administração de Carlos Eduardo Pereira. No clube, já foi estagiário de preparação física, técnico do sub-20, treinador interino e auxiliar permanente antes de chegar a comandante do elenco profissional. Com ele, o time saiu da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro e tem 91% de chances de garantir uma vaga na próxima Libertadores, segundo o matemático Tristão Garcia.
Fonte: GE/Por Marcelo Baltar e Thiago Lima/Rio de Janeiro
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