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terça-feira, 13 de junho de 2017

Com dificuldades por atacantes, Bota abre o leque: Brenner e Aylon na mira


A pedido de Jair, diretoria trabalha em várias frentes para reforçar o setor. Expectativa é encorpar o elenco nos próximos dias. Robinho (Figueirense) está no radar





Brenner foi artilheiro do Campeonato Gaúcho, com sete gols (Foto: Ricardo Duarte / Internacional/ Divulgação)



O descontentamento de Jair Ventura com a falta de opções no banco não é novidade, mas ficou escancarado após o empate com o Coritiba. O técnico voltou a cobrar a contratação de atacantes, especialmente após as saídas de Sassá e Joel. O presidente Carlos Eduardo Pereira veio a público negar qualquer atrito, mas reconheceu a dificuldade no mercado. O Alvinegro esteve muito próximo do acerto com Luciano, mas a negociação está estagnada. Paralelamente, outros nomes surgiram: Aylon (Goiás), Brenner (Inter) e Robinho (Figueirense).


A expectativa no clube é que as negociações sejam concluídas em breve. O Botafogo trabalha em outras frentes, tem negociação com um atacante de velocidade, mas o nome é mantido em sigilo. No caso de Brenner, o negócio depende do Inter. O Alvinegro entrou em contato com o empresário do atleta, que tenta a liberação por empréstimo junto ao clube gaúcho. Ele tem contrato até 2020 com o Colocado. Aos 23 anos, o centroavante foi artilheiro do Campeonato Gaúcho, com sete gols, mas perdeu espaço com a contratação de William Pottker. Fora da relação das últimas partidas, Brenner vê com bons olhos uma transferência para o Rio de Janeiro.


Aylon, 24 anos, é cria do Internacional e está emprestado ao Goiás para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro, fato que causou revolta de alguns torcedores do Colorado nas redes sociais, uma vez que muitos queriam sua permanência em Porto Alegre. Ele é o típico centroavante que o Botafogo busca para fazer sombra a Roger desde a saída de Sassá.


Aylon é titular do Goiás, mas o Botafogo aposta em uma cláusula em caso de proposta de clubes da Série A. O Esmeraldino, por outro lado, não deve facilitar a negociação. Recentemente, o Alvinegro rejeitou uma oferta do clube goiano por Roger. No sábado, Aylon marcou o gol da vitória do Goiás diante do Paysandu, na Série B (Confira, abaixo).



Gol do Goiás! Aylon abre o placar contra o Paysandu


Outro jogador menos cotado é o de Robinho. O meia do Figueirense, de 21 anos, teve o nome ventilado em General Severiano, mas no clube tratam como remota a chance de um acerto, até por não se tratar de um atacante, posição carente no elenco alvinegro.


Complicações com Luciano; Keké e Bolt descartados


O primeiro (e principal) alvo do Botafogo foi Luciano. O atacante pertence ao Corinthians, mas está emprestado ao Leganés, da Espanha. A negociação ocorre há quase um mês e esteve próxima de um desfecho na semana passada. No entanto, questões referentes ao pagamento de luvas e comissões esfriaram o negócio, que hoje é tratado como improvável, caso não haja uma reviravolta.


- Hoje você tem muita dificuldade de se acertar com empresários porque tem a Lei Pelé, a questão de redução que a Fifa implantou que pessoas não podem mais ser detentores de direitos econômicos, e alguns não aceitam. Comissões são mais elásticas do que o Botafogo tem podido praticar. Não dou como descartada, conversas ainda existem, mas não tem prazo. E o que faço questão de esclarecer, torcida do Botafogo, não se pode esperar grandes contratações, de impacto, esse não é nosso horizonte - esclareceu Carlos Eduardo Pereira, nesta terça, em coletiva de imprensa no Nilton Santos.



Comissões esfriaram negociação com Luciano, mas nome segue na pauta do Botafogo (Foto: Marcelo Braga)


Luciano, Brenner, Aylon e Robinho não são as únicas negociações do Botafogo. O clube tem outras conversas, tem pressa, mas mantém sigilo em relação aos nomes. Paulo de Souza Junior, mais conhecido como Keké, do Tombense, foi oferecido recentemente. A contratação do atacante de 21 anos chegou a ser avaliada, mas, por ora, está descartada. Outro que foi oferecido do Michael Bolt, do Lokomotiv Moscou. O preço das luvas, no entanto, foi considerado alto pelo Alvinegro.


Fonte: GE/Por Felippe Costa, Marcelo Baltar e Thiago Lima, Rio de Janeiro

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