Jair Ventura vinha elogiando as atuações do Botafogo, mas o jejum de cinco jogos sem vitória incomodava. Neste domingo, na Arena Condá, o Alvinegro conseguiu aliar a performance com o resultado. Motivo de comemoração para o treinador, que destacou o fato de o time ter quebrado mais um tabu sob seu comando: o Glorioso nunca havia derrotado a Chape em Chapecó.
- A equipe vinha performando muito bem, mas a gente não estava conseguindo vencer. E hoje, diferentemente do jogo passado, fizemos 2 a 0, tivemos mais chances e não sofremos gols. Foi importante, porque quando você não vence no futebol começam alguns fantasmas. “O time está tomando muito gol, os atacantes não marcam gol”. Hoje foi bom, quebramos mais um tabu, vencemos a forte equipe da Chape jogando na casa deles, os dois atacantes fizeram gols, não sofremos gol e voltamos a vencer após cinco partidas.
Com 12 pontos, na 7ª colocação, o Botafogo retorna ao Rio de Janeiro na tarde desta segunda-feira. Na próxima quarta, no Nilton Santos, o Alvinegro recebe o Vasco.
Melhores momentos de Chapecoense 0 x 2 Botafogo pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro
Outros trechos da entrevista
Trabalho com Apodi e elogios a Pimpão
Difícil. Como corre o Apodi. Que loucura. Eu estava falando agora. Você dá o fundo para ele, ele vem e dá um tapa assim mesmo. Mas o Pimpão é um jogador extremamente tático e joga muito em função do time. Mas ao mesmo tempo, é atacante. Então, quando ele não faz os gols, é cobrando injustamente. Ele joga para equipe e ainda fez o gol. Hoje ele teve uma noite maravilhosa. Parabéns ao Pimpão pelo compromisso tático com a equipe, não tem vaidade e conseguiu marcar bem o Apodi, o que é muito difícil.
Mais leve com a vitória?
Externamente, sim. Internamente, não. O grupo estava leve, sabia que vínhamos jogando bem. Não tinha essa pressão. Continuamos leves. A gente sabe que no futebol precisamos do resultado. Mas que trabalha com performance avalia a performance e não o resultado. Nunca esteve pesado com esse grupo.
Aylon e André Lima
Os dois nomes estão empregados e têm treinadores. Não posso falar de jogadores de outras equipes. Posso falar da minha equipe. Não posso falar de jogadores que ainda não são nossos.
Camilo contra o Vasco?
Ainda tem que ver, né. Tem que rever a situação física dele, como ele está, ainda não conversei com nosso departamento médico. Não posso cravar.
Fonte: GE/Por Cahê Mota, Chapecó, SC
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