Já com Valencia e Brenner contratados, Carlos Eduardo Pereira admite a dificuldade financeira do clube para trazer mais atletas. Empate com o lanterna incomodou
Carlos Eduardo Pereira está no último ano do primeiro mandato como presidente do Alvinegro (Foto: Vinícius Britto)
Especialmente após o empate com o Atlético-GO, lanterna do Campeonato Brasileiro, no último domingo, parte da torcida do Botafogo ficou preocupada. A opção do técnico Jair Ventura de poupar os titulares por conta do duelo contra o Atlético-MG, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil, causou apreensão em relação ao real poder do elenco alvinegro. Contudo, o presidente do clube, Carlos Eduardo Pereira, avisa que dificilmente novas contratações serão feitas.
- Eu não colocaria muitas expectativas porque o nosso orçamento está muito apertado. Temos como prática não reagir a resultados. A prioridade do clube (no momento) é a Copa do Brasil, e foi um empate, fora de casa, no Campeonato Brasileiro. Os reforços devem estrear contra o São Paulo: Brenner e Valencia. Se surgir outra possibilidade será bom, mas eu não colocaria como prioridade imediata - entende o mandatário.
Apesar do otimismo do presidente em relação a Valencia, o chileno ainda espera a obtenção do visto de trabalho por parte da Polícia Federal. No caso dele, que sofreu processo no país natal, um parecer do Ministério da Justiça do Brasil é necessário. Espera-se que até o fim da semana a situação esteja resolvida. Para atuar contra o Tricolor Paulista, ele precisará estar no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF até sexta-feira.
No fim de semana, o jornal O Globo publicou que até o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, estaria envolvido na busca pela liberação do atleta de forma ágil. O mandatário do Glorioso não vê problema.
- Não chega a ser uma surpresa (o processo de Valencia). O caso está num trâmite da legislação brasileira, está no Ministério, e o presidente Rodrigo Maia é um botafoguense sempre engajado. Se há uma possibilidade de fazer um pedido dentro da regra (não vejo problema) - ponderou.
Fonte: GE/Felippe Rocha/Rio de Janeiro (RJ)
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