Glorioso não consegue abrir vantagem diante do Flamengo em duelo com dois expulsos no Nilton Santos, mas 0 a 0 permite jogar no Maracanã dentro de suas características pela vaga
Times voltam a se encontrar na próxima quarta-feira (Foto: André Durão )
Era o reencontro com Reinaldo Rueda, técnico que levou um nó tático de Jair Ventura nos dois jogos do Botafogo contra o Atlético Nacional, da Colômbia, na fase de grupos da Libertadores. Desta vez, o Alvinegro ficou "preso" na tática do treinador colombiano no comando do Flamengo.
Não teve o rolo compressor dos últimos jogos, não teve os contra-ataques mortais, não teve gol. Aliás, não teve nem chance clara para isso. A melhor foi um voleio de Bruno Silva da entrada da área que passou perto no primeiro tempo (veja no vídeo abaixo).
Bruno Silva de voleio para fora aos 27' do 1º Tempo
O Botafogo encontrou em campo um adversário fora de suas características, mais recuado. E teve aquela velha dificuldade de propor o jogo. Por outro lado, não sofreu grandes sustos. Os primeiros 90 dos 180 minutos foi mais um jogo de xadrez, sem ninguém arriscar. Carli e Muralha foram expulsos, e o placar ficou no 0 a 0.
Faltou força ofensiva
A receita de sucesso nos jogos decisivos contra Atlético-MG (Copa do Brasil) e Nacional-URU (Libertadores), de fazer uma blitz na euforia inicial da torcida para abrir o placar nos primeiros minutos, não deu certo. Era um jogo de paciência. Os alvinegros no Nilton Santos pareceram entender isso e incentivaram o tempo todo, mas nada que mudasse o panorama em campo.
Talvez o jogador de linha em melhor momento desse time, Bruno Silva foi o principal articulador de jogadas pelo lado direito, levando a melhor sobre Renê e aparecendo na área. Tudo isso sem deixar a marcação de lado, dava cada pique para acompanhar e desarmar as subidas de Everton.
Só que ofensivamente não foi o suficiente. Roger pouco recebeu bola e participou do jogo. Conseguiu só uma finalização em toda a partida. Pimpão, o famoso jogador tático de Jair, esteve muito bem marcado e também só finalizou uma vez, sem nenhum perigo. E Guilherme, último atacante em campo, nem teve chance de finalizar.
Faltou testar Muralha (e também Thiago)
Botafogo sofreu "nó" de Rueda e sofreu para criar chances de gol (Foto: André Durão)
O Botafogo tinha uma ordem clara: chutar mais a gol. Com Muralha em má fase no Flamengo, os alvinegros precisavam arriscar a qualquer brecha. Mas não estava fácil ter espaço. A primeira finalização demorou 17 minutos para sair, com João Paulo.
Só que também faltava mira. Dos quatro arremates no primeiro tempo, nenhum foi na direção do gol para dar trabalho ao goleiro. Só na etapa final que a mira foi ajustada, mas em um chute de muito longe de Matheus Fernandes que não levou nenhum perigo.
Quando Muralha foi expulso e entrou Thiago frio no gol, era ainda mais necessário finalizar. Restavam 15 minutos, mas faltou espaço, fôlego, perna...
Disputa em aberto, cenário favorável
Na próxima quarta-feira, Jair não contará com o seu capitão e terá a missão de aumentar o poderio ofensivo contra um time que terá o seu terceiro goleiro como titular. Em compensação, como não levou gol em casa, passa a responsabilidade para o Flamengo e poderá jogar dentro de suas características no Maracanã, no contra-ataque.
O estádio vai estar lotado pelos rubro-negros? Sem dúvida, mas esse time já mostrou que não sente a pressão jogando fora de casa na Libertadores. Quem vencer se classifica. Empate com gols dá a vaga ao Glorioso. Se o placar em branco se repetir, a decisão será nos pênaltis. E aí o Botafogo tem Gatito...
Faltou força ofensiva
A receita de sucesso nos jogos decisivos contra Atlético-MG (Copa do Brasil) e Nacional-URU (Libertadores), de fazer uma blitz na euforia inicial da torcida para abrir o placar nos primeiros minutos, não deu certo. Era um jogo de paciência. Os alvinegros no Nilton Santos pareceram entender isso e incentivaram o tempo todo, mas nada que mudasse o panorama em campo.
Talvez o jogador de linha em melhor momento desse time, Bruno Silva foi o principal articulador de jogadas pelo lado direito, levando a melhor sobre Renê e aparecendo na área. Tudo isso sem deixar a marcação de lado, dava cada pique para acompanhar e desarmar as subidas de Everton.
Só que ofensivamente não foi o suficiente. Roger pouco recebeu bola e participou do jogo. Conseguiu só uma finalização em toda a partida. Pimpão, o famoso jogador tático de Jair, esteve muito bem marcado e também só finalizou uma vez, sem nenhum perigo. E Guilherme, último atacante em campo, nem teve chance de finalizar.
Faltou testar Muralha (e também Thiago)
Botafogo sofreu "nó" de Rueda e sofreu para criar chances de gol (Foto: André Durão)
O Botafogo tinha uma ordem clara: chutar mais a gol. Com Muralha em má fase no Flamengo, os alvinegros precisavam arriscar a qualquer brecha. Mas não estava fácil ter espaço. A primeira finalização demorou 17 minutos para sair, com João Paulo.
Só que também faltava mira. Dos quatro arremates no primeiro tempo, nenhum foi na direção do gol para dar trabalho ao goleiro. Só na etapa final que a mira foi ajustada, mas em um chute de muito longe de Matheus Fernandes que não levou nenhum perigo.
Quando Muralha foi expulso e entrou Thiago frio no gol, era ainda mais necessário finalizar. Restavam 15 minutos, mas faltou espaço, fôlego, perna...
Disputa em aberto, cenário favorável
Na próxima quarta-feira, Jair não contará com o seu capitão e terá a missão de aumentar o poderio ofensivo contra um time que terá o seu terceiro goleiro como titular. Em compensação, como não levou gol em casa, passa a responsabilidade para o Flamengo e poderá jogar dentro de suas características no Maracanã, no contra-ataque.
O estádio vai estar lotado pelos rubro-negros? Sem dúvida, mas esse time já mostrou que não sente a pressão jogando fora de casa na Libertadores. Quem vencer se classifica. Empate com gols dá a vaga ao Glorioso. Se o placar em branco se repetir, a decisão será nos pênaltis. E aí o Botafogo tem Gatito...
Fonte: GE/Por Thiago Lima, Rio de Janeiro
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