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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Com festa e recorde, Botafogo despacha o Nacional-URU e pega o Grêmio nas quartas


Pimpão e Bruno Silva marcam, Glorioso extermina mais um campeão continental e segue vivo na disputa pelo inédito título da Libertadores. Nilton Santos tem recorde de público no ano




Tirem o chapéu para esse Botafogo. Com orçamento limitado, um treinador em seu primeiro trabalho na carreira e após perder Montillo e Camilo, seus dois principais jogadores no meio da temporada (o camisa 10 virou o lateral-direito), o Alvinegro não cansa de se reinventar. E de dar show. Principalmente quando o assunto é Libertadores.


As caixas de som do Nilton Santos informam na noite desta quinta-feira: senhoras e senhores, o Glorioso está entre os oito melhores times da América do Sul. Com mais um gol de Pimpão (e Bruno Silva). Com mais uma festa regada a mosaico. Com mais um campeão ficando pelo caminho. Depois de Colo-Colo, Olimpia, Estudiantes e Atlético Nacional, agora foi a vez do Nacional-URU: 2 a 0. E que venha o Grêmio nas quartas de final, outro campeão continental.



Pimpão comemora muito o segundo gol alvinegro (Foto: André Durão / GloboEsporte.com)


A Conmebol ainda vai marcar as datas dos confrontos com o Grêmio nas quartas de final, mas o primeiro jogo será no Rio. Por ter tido melhor campanha na fase de grupos, o Tricolor tem a vantagem de decidir em sua casa. Antes, porém, o Alvinegro terá a semifinal da Copa do Brasil contra o Flamengo na próxima quarta-feira e neste domingo o próprio Grêmio pelo Campeonato Brasileiro. Ambos no Nilton Santos.


O Nilton Santos recebeu seu maior público no ano: 40.050 presentes (36.133 pagantes), com renda de R$ 2.479.795,00. Superou a marca anterior, que era da estreia na Libertadores, contra o Colo-Colo, do Chile: 38.357. Mas ainda não bateu o recorde do estádio, que segue o da inauguração em 2007, de 43.810.


Começou com a torcida, continuou com os jogadores. O Botafogo não deixou o Nacional respirar. Em cinco minutos já estava 2 a 0. Fora o baile. O primeiro em jogada ensaiada, João Paulo cobra o escanteio para Bruno Silva, que chega livre de trás. E o segundo em bobeada de Rogel, que deve ter ficado admirando a festa alvinegra e recuou mal para o goleiro. Pimpão, na raça, se antecipou e fez gol de carrinho.


Os uruguaios, invictos fora de casa na Libertadores, não conseguiam trocar três passes. O tal do Aguirre não viu a cor da bola. Estava fácil, ou Jair e Cia. fizeram a vaga ficar mais perto? Com ampla vantagem no placar agregado, o Glorioso tirou o pé. Ainda assim esteve mais perto do terceiro do que o adversário do primeiro.


Roger também queria o dele, mas parou duas vezes em Conde. O centroavante estava mais para garçom e quase deixou Lindoso e Victor Luis, em lances distintos, na cara do gol. O Nacional foi para o tudo ou nada no segundo tempo e cresceu com o recuo do Botafogo para tentar matar o jogo no contra-ataque no embalo do ensaboado Guilherme.


Mas Gatito, que deixou o ídolo Jefferson no banco, tratou de virar um paredão nas poucas vezes em que o Alvinegro foi assustado de fato. No fim, muita confusão em campo. Nervosos, Polenta e Rodríguez ainda foram expulsos, junto com Victor Luis. Mas nada podia estragar a noite perfeita alvinegra.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com, Rio de Janeiro

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