Volante do Alvinegro, em fim de contrato com o time, quer permanecer, mas avisa: nada de contrato curto. Sem jogar há seis meses, ele estranha congelamento das conversas
O volante Airton não joga desde junho (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Um dos jogadores que vê o seu contrato com o Botafogo se encerrar neste final de ano é o volante Airton. Um dos jogadores mais importantes do Alvinegro nos últimos anos, o meio-campista admitiu surpresa com a indefinição da situação em pleno mês de dezembro, mas disse compreender o lado da diretoria.
- Eu entendo o Botafogo, até porque passei por uma lesão, mas eu acho que eu era um dos principais jogadores do elenco. Estou surpreso (pela demora), mas a gente sabe que futebol tem dessas coisas. Espero que a gente chegue a um acordo, mas se não se concretizar, é sentar com o meu representante e seguir a minha carreira - comentou o meio-campista, nesta quinta-feira, em entrevista à Super Rádio Brasil, antes de completar:
- A gente está batendo um papo, mas o que acontece é que tive uma lesão complicada, que me deixou afastado. Vinha num bom momento desde o ano passado, e nesse também. A gente já vinha conversando sobre a renovação desde antes da lesão, mas aí ela deu uma esfriada. Tenho contrato até dia 31. A princípio a negociação está parada - concluiu.
Aos 27 anos, ele não atua desde junho, quando fraturou a fíbula em um jogo contra o Flamengo. Recuperado, ele falou que não aceitaria uma renovação com contrato curto, válido até o fim do Carioca, por exemplo.
- O clube me procurou antes da lesão. É um clube que estou aqui há quase quatro anos. Não aceitaria um contrato até o fim do Carioca até porque estou recuperado. Já vinha treinando com o grupo e não teria porque eles fazerem isso comigo, mas a gente não sabe o que acontece. Eles devem ter as razões deles, vendo quem chega e quem sai. Estou de férias, mas continuo trabalhando até porque fiquei muito tempo machucado. É trabalhar para que essa renovação aconteça - finalizou.
O volante chegou ao Botafogo em janeiro de 2014, vindo do Internacional, participou do grupo que acabou rebaixado, mas permaneceu e levou o time até às quartas de final da Libertadores, competição, aliás, onde marcou o seu primeiro e único gol pelo Glorioso. São 89 jogos pelo Alvinegro.
Fonte: LANCE! Rio de Janeiro (RJ)
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