Atacante do Albirex Niigata tem reunião com representantes do clube japonês em São Paulo, e Alvinegro tenta ajuda de investidores para pagar empréstimo de uruguaio da Udinese
Rony e Aguirre. Antes, era um ou outro. Agora, o Botafogo já cogita os dois. E a semana para fechar o elenco é esta. Com o primeiro, há um acordo para sua contratação caso ele consiga a liberação do Albirex Niigata, do Japão. E o segundo, pelo clamor da torcida, fez a diretoria buscar investidores para pagar pelo empréstimo junto à Udinese, da Itália.
Rony
O atacante, que estava com uma viagem prevista para o Japão no último fim de semana, mudou o itinerário. Ele vai agora para mais perto, e nesta segunda-feira terá uma reunião em São Paulo com seu representante e os do Albirex Niigata no Brasil. Em pauta, sua questão contratual e a vontade do jogador, pai do recém-nascido Rony de Jesus, em ficar no país e defender o Botafogo.
Rony não precisará mais viajar para o Japão e terá reunião em São Paulo (Foto: Thiago Lima)
O Albirex já contratou outros dois estrangeiros para 2018: o atacante Thalles, do Vasco, e o goleiro Muralha, do Flamengo. Caso não haja entendimento para a liberação, o Cruzeiro terá de ressarcir o Botafogo em mais R$ 1 milhão - já pagaram R$ 4 milhões -, pois Rony estava envolvido na negociação que levou Bruno Silva à Raposa.
Aguirre
Se depender de sua vontade também, o uruguaio não fica atrás. Nas redes sociais, tem sido cada vez maiores as "indiretas". Primeiro deixou de seguir o rival Flamengo, depois começou a seguir o Botafogo, a curtir publicações e por último postou esta mensagem no "Stories" do Instagram: "Eu quero ser feliz no Fogão". Torcedores se dividiram entre empolgação e suspeita de conta hackeada.
Aguirre levou os alvinegros à loucura com mensagem em português: hack ou amor? (Foto: Reprodução)
Mas o clamor público fez a diretoria se movimentar. Sem margem em caixa para pagar os US$ 500 mil (cerca de R$ 1,5 milhão) cobrados pela Udinese para emprestar Aguirre por uma temporada, o Alvinegro procura investidores e um jeito de convencer os italianos a diminuir a pedida. Seu empresário, o peruano Pablo Betancourt, também tenta negociar.
Vai ou Racha? A resposta nos próximos dias.
Fonte: GE/Por Felippe Costa, Fred Gomes e Thiago Lima, Rio de Janeiro
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