Camisa 6 aplicou dois lençóis no volante Levi durante a vitória por 1 a 0 sobre a Cabofriense, no Nilton Santos, mas garante ter sido objetivo nos lances
Veja os chapéus de Moisés no jogo do Botafogo contra a Cabofriense
Se no ano passado, Felipe Melo chamou atenção em sua apresentação como jogador do Palmeiras pela infeliz declaração de que, se fosse preciso, "daria tapa na cara de uruguaio, lógico que com responsabilidade", o lateral-esquerdo Moisés, figura de destaque em seus dois primeiros jogos pelo Botafogo, fez outra associação curiosa com responsabilidade. Esta bem mais leve e divertida.
Após passar a bola por cima do volante Levi (veja em vídeo no topo da matéria) e pegar do outro lado por duas vezes, disse que dá "chapéus com responsabilidade". Fez os repórteres rirem após sua boa atuação na vitória por 1 a 0 sobre a Cabofriense, no domingo, e explicou sua "criação".
- Gosto de dar chapéu (risos). Quando era pequeno, nas peladas de casa e na rua, gostava de dar chapéu. Mas é um chapéu com responsabilidade (risos). Deu certo nos dois. Bom ter ajudado meus companheiros assim - afirmou.
De boné, Moisés deu dois chapéus em Levi durante a vitória sobre a Cabofriense (Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com)
Moisés, de 22 anos, tratou de definir o que é o tal "chapéu com responsabilidade".
- É eu dar um chapéu confiante naquilo que vai dar certo, isso é um chapéu com responsabilidade. Não é tipo: "vou dar um chapéu, sei que vou perder e vou tentar" (risos). Não, eu tentei porque sabia que ia dar certo.
O atleta, que além de aplicar os chapéus, saiu-se bem em seus dois primeiros jogos, projetou sua sequência no Botafogo, falou de Valentim, clássico com o Fla e outras coisas. Confira abaixo:
Mais solto no apoio em relação ao jogo com o Nova Iguaçu
O primeiro jogo eu estudei em casa, estou desde agosto sem fazer partida oficial, mas treinando firme. Fiquei surpreso de aguentar os 90 minutos, mas aos poucos vou ganhando ritmo nos treinos e jogos. Hoje pude me soltar mais um pouco e me apresentar mais ao ataque. É ritmo de jogo. Quanto mais eu tiver sequência, vou melhorando, e o torcedor e os companheiros de trabalho vão me conhecendo.
Vitória sobre a Cabofriense
Vencemos mais uma partida, estreei bem em casa. Acho que joguei bem, pude ajudar meus companheiros. Estreia do professor e de toda sua comissão também aqui no estádio.
Gols perdidos contra a Cabofriense
Três chances claras perdemos, mas também é importante não levar gol. Vamos ter semana cheia, o professor vai corrigir. Agora é contra o Flamengo. Quando tivermos essa oportunidade, não podemos perder esse gol. É um jogo importante. Mas só perde quem está em campo.
Referências sobre Yago, com quem jogou no Corinthians
Conversei com ele. É um ótimo jogador, um amigo meu. Vai encontrar um grupo muito bom, um clube muito organizado. E ele está motivado para chegar aqui e conhecer os novos companheiros para nos ajudar também.
Trabalho com Valentim
Pelo que me falaram, a gente melhorou muito em relação ao que o Botafogo tinha apresentado nos jogos anteriores. Alberto pede muito foco, e a gente está conseguindo obedecê-lo em campo. Aos poucos, a gente vai criando a nossa identidade dentro de campo. Tivemos posse de bola, tomamos iniciativa do jogo, e isso é importante.
Flamengo
Quando se fala em clássico, a concentração é maior. Quero jogar esse jogo. A ansiedade vai surgir quando estiver mais próximo. É bom, eu gosto de jogo assim. É importante.
Sem dar mole para Gilson
Quando tiver oportunidade, tenho que aproveitar. Gilson é um excelente jogador, sei que não posso deixar brecha. Mas é importante essa briga sadia entre eu e ele.
Presença do pai (José Roberto) no Nilton Santos
Meus pais sempre estão perto de mim, assistindo aos jogos, ainda mais o meu pai. Me ajudou. Meu pai (veja foto dele abaixo) é um guerreiro na minha vida, é um amigão meu. Foi pé-quente pra gente. Depois vamos trazendo minha mãe, minhas irmãs.
Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro
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