Treinador, que comemorou os 43 anos durante a coletiva, elogiou postura de Rabello e destacou evolução do Botafogo contra o Vasco
Melhores momentos: Vasco 2 x 3 Botafogo pela semifinal da Taça Rio do Campeonato Carioca
O relógio bateu 00h acompanhado de um sorriso no rosto de Alberto Valentim. Aniversariante já na madrugada desta quinta-feira (completou 43 anos), o treinador não escondeu a felicidade após a primeira vitória em clássicos pelo Botafogo. Mas nem tudo foi elogio na vitória por 3 a 2 diante do Vasco, no Nilton Santos, que garantiu o Alvinegro na decisão da Taça Rio.
A bola aérea voltou a preocupar. Após dois gols sofridos em jogadas de escanteio, Valentim citou o nome de Joel Carli, que foi gritado pela torcida. Igor Rabello, autor do gol da classificação no fim do segundo tempo, chegou a ser vaiado.
- (O Igor Rabello) Não se abateu. O Botafogo tomava muitos gols de bola parada, hoje aconteceu duas vezes. Está aí a prova de que precisamos melhorar. Carli é um jogador pedido pela torcida, citado por vocês da imprensa. Vou precisar muito dele. Vocês conhecem o Joel mais do que eu. Quando tiver a oportunidade, vai dar conta do recado - destacou o treinador.
Aniversariante do dia, Valentim destacou a deficiência do Bota na bola aérea (Foto: GloboEsporte.com)
Apesar dos erros defensivos, Valentim viu evolução na equipe que foi derrotada pelo Vasco no fim de semana, principalmente no posicionamento e calma para sair de uma situação adversa.
- Vi um Botafogo melhor em relação ao primeiro tempo de domingo. Nos posicionamos melhor na fase ofensiva, precisávamos corrigir isso. Entramos em desvantagem, o Vasco conseguiu a virada com dois gols de bola parada. A gente não se perdeu. Pedi para que isso não acontecesse, e conseguimos buscar o terceiro gol com calma
Garantido na decisão da Taça Rio, o Alvinegro aguarda o adversário. Nesta quinta, no mesmo Nilton Santos, Fluminense e Flamengo duelam pela segunda vaga na final. A bola rola às 20h (de Brasília).
Veja outros trechos da coletiva:
Desempenho de Marcelo
- O Marcelo precisa melhor, sem dúvidas. Não vinha jogando, precisa de ritmo de jogo. Depende muito, além da posição dele, mas por características, precisa muito da condição física. Com isso vai conseguir ser mais sereno. Vai fazer a bola chegar no nosso camisa 10.
Rabello fez um e deu assistência na virada do Botafogo (Foto: Vitor Silva/SSPress/Botafogo)
Dividida com Thiago Galhardo fora da área técnica
- É a vontade de ganhar. Achei que ele fosse parar. Se vocês pegarem outros lances, eu fiz isso. Pedi desculpa ao árbitro e para ele também. Tinha que fazer leitura de que ele não poderia frear. Já fiz em outros jogos com intenção de voltar. Às vezes me perco, sinceramente saio ali, mas é para conseguir passar informações em que meu grito não chega ao jogador. Repito: pedi desculpas ao Galhardo e ao juiz.
Opções ofensivas
- Luiz (Fernando) precisa perder essa timidez para jogar. Brenner observo muito nos treinos que ele sabe vir buscar essa bola, sabe fazer o trabalho de pivô e jogar pelas beiradas. Marcos Vinícius ainda não consigo ter os 90 minutos. Além de ajudar na armação, tem a chegada na área.
Aquele gol em impedimento de Rhodolfo...
- Comigo, eu acho que tomei só dois (gols de bola aérea). Contra o Flamengo, estava impedido. Vi um vídeo de 12 minutos e alguns segundos. Ficamos 45 minutos numa sala para corrigir a bola aérea. Não posso cobrar deles se o jogador está impedido. Falta lateral, a gente procura o máximo sair na batida da bola. Se o Rhodolfo está lá impedido, não posso cobrar. Como corrigir? Só treinar, treinar e treinar.
Por: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro
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