Organizada na etapa inicial, equipe de Zé Ricardo se perde em campo sobretudo após o primeiro gol atleticano e escapa de placar mais elástico
Melhores momentos de Botafogo 0 x 3 Atlético-MG, pela 19ª rodada do Brasileirão
Após a euforia gerada pelos 2 a 0 sobre o Nacional-PAR diante de quase 40 mil pessoas, o Botafogo teve duro choque de realidade contra o Atlético-MG, muito superior à equipe paraguaia. Se fez um primeiro equilibrado contra os mineiros, na etapa final errou muito e acabou derrotado por 3 a 0.
Bochecha e Valencia bem
Na etapa inicial, o Botafogo saiu para o jogo e, antes dos 20 minutos, já havia chegado com perigo duas vezes, ambas em finalizações de Valencia. O chileno, aberto pelo lado esquerdo, foi o destaque alvinegro ao lado de Bochecha, substituto de Matheus Fernandes, suspenso. O volante foi o líder de roubadas de bola da partida, com cinco. Além disso, tomou decisões acertadas na hora de sair jogando. Só acabou substituído devido a uma programação de minutos feita por Zé Ricardo e sua comissão técnica.
Bochecha, na marcação de Ricardo Oliveira no escanteio, jogou bem (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)
Renatinho funcionou bem ao lado de Valencia e também finalizou com perigo. Com os dois juntos, o Botafogo trabalhava melhor a bola.
O único erro que chamou atenção na primeira etapa deu-se aos 18 minutos: em contra-ataque muito veloz iniciado por Chará, Matheus Galdezani lançou Ricardo Oliveira, mas este não aproveitou chance que dificilmente costuma perder. O experiente centroavante teve muito espaço, já que Luís Ricardo não o acompanhou.
Segundo tempo ruim acaba com o Botafogo
Após Renatinho sentir um incômodo, Rodrigo Pimpão o substituiu no intervalo. A primeira jogada de perigo da etapa final foi protagonizada novamente por Valencia, que arriscou de longe. E só. Depois só deu Galo.
Aos 16 minutos, a defesa cometeu erro coletivo. Luan tabelou com Emerson e deixou para Galdezani. Quando o volante recebeu na entrada da área, todos foram em sua direção e deixaram Luan livre para receber e abrir o placar. Carli ainda levantou o braço, mas não havia o que reclamar: gol legal.
Defesa do Botafogo deixa Luan livre; Chará estava impedido, mas o Menino Maluquinho não (Foto: Reprodução)
Ciente da necessidade de empatar, Zé lançou-se ao ataque e trocou Bochecha por Brenner. Com o time cansado, o Galo se armou para dar o golpe fatal. Aos 35, ele veio. Após a zaga alvinegra afastar levantamento na área, o baixinho Chará ganhou de Luís Ricardo pelo alto e colocou a bola na frente. O lateral não conseguiu acompanhar o colombiano, que ainda limpou Igor Rabello antes de cruzar para Cazares guardar.
Mais uma imagem do primeiro gol: todos os alvinegros de olho em Galdezani (Foto: Reprodução)
Após o segundo e o terceiro gol, Ricardo Oliveira perdeu duas ótimas chances, novamente oriundas de espaços pelos lados. No último gol, aliás, o erro foi bobo. Moisés foi sair jogando, o incansável Luan o desarmou, Ricardo aproveitou e deixou Tomás Andrade livre para fechar a conta.
Tarde para esquecer no Nilton Santos e mais uma partida para Zé Ricardo e comissão técnica exibirem ao grupo alvinegro como um exemplo do que não fazer na sequência da temporada.
Fonte: GE/Por Fred Gomes, Rio de Janeiro
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