Companheiros de Vasco, jogador e treinador se reencontram e tentam retomada pelo Alvinegro no Campeonato Brasileiro: "Respondi para ele: 'Joga a gente para a Libertadores que já tá bom (risos)'"
Fred Gomes
Um dos mais animados com a chegada de Zé Ricardo ao Botafogo é Jean. O volante, que já trabalhou com o técnico no Vasco em 2017, ainda não conseguiu se firmar nestes primeiros meses de Botafogo e ganhou um ânimo extra para buscar uma vaga como titular da equipe. Em entrevista coletiva após o treino desta quinta-feira, no Nilton Santos, ele, muito bem-humorado, revelou como foi o primeiro diálogo no reencontro com o comandante:
– Quando ele chegou, falou para mim: "Jean, está pronto para a gente dar uma arrancada?" Eu respondi para ele: "Joga a gente para a Libertadores que já tá bom (risos)". Ele foi o nosso terceiro técnico no ano passado. Pegou o clube numa situação mais ou menos parecida com a nossa. Principal aspecto é a maneira de como ele sabe gerir grupo e deixar o grupo à vontade.
O jogador de 23 anos disse que o fato de Zé, de 47, ser um jovem treinador não diminui sua capacidade para liderar grupos. Além disso,
- Zé veio de uma situação de pegar um Vasco da maneira que estava e equilibrou as coisas, levou para a Libertadores. Isso amadurece um profissional. Ele chega aqui com um peso a mais no nome dele: "Cara, esse cara sabe o que está fazendo". Zé passou grande parte do tempo dele em times grandes. Flamengo, Vasco e veio para cá. Por mais que seja novo, tem experiência de gerir grupos. Mais ou menos o perfil dos treinadores dessa geração de Jair, Valentim...
Confira outros tópicos da entrevista:
Importância do auxiliar Cleber Santos
Todo mundo se adaptou a ele e ao auxiliar dele, que é o Cleber dos Santos. Ele é muito bem respaldado, porque um auxiliar é muito importante. O Bruno Lazaroni também está ali e tem tudo para dar certo.
Nova arrancada?
- Quando ele chegou, falou para mim: "Tá pronto para a gente dar uma arrancada? Eu respondi: '"Joga a gente para a Libertadores que já tá bom (risos)".
Primeira conversa de Zé com foco em regularidadeNa primeira conversa dele, ele falou: "Não podemos oscilar mais. Temos que criar nossa identidade e não oscilar em cima dessa identidade". Num jogo que temos perfil aguerrido em outro não. O jogo com o Santos é um perfil nosso: toda bola disputada. Seja em casa ou fora, temos que incomodar. Adversários quando pegarem o Botafogo têm que pensar: "Cara, vamos ter um jogo chato"
Modo que Zé faz suas cobranças
Zé um cara respeitoso, ele sabe o momento de cobrar. Ele vai pouco a pouco aconselhando cada posição. Perfil de treinador intenso, por mais que tenha o jeitinho tranquilão dele. Tanto que temos corrido seis quilômetros por treino com alta intensidade.
Jean brinca e diz que é o novo 10 Já conversei com ele, sou camisa 10, capitão (risos). Não, ele dá oportunidade para todos. Dudu passa a ser olhado diferente, Matheus Fernandes, Bochecha. Ele começa a introduzir a todos no grupo. Ele mantém a base, mas todo mundo ganha oportunidade.
Importância de Zé já sabe o nome dos atletas
Imagina um treinador chega aqui e fala "ô, garoto". Aí o "ô, garoto" já teve título brasileiro, conquistou coisas. Se chama pelo nome, sabe quem é e o que pode render. Você sabe que o treinador sabe que pode contar contigo. Para nós, são pequenos detalhes que fazem diferença.
Dia do Botafoguense em 9 de agosto e brincadeira depoisParabenizar todo o torcedor botafoguense, parabenizar o ídolo Zagallo. Parabenizar minha mãe, que faz aniversário em outubro, Feliz Natal a todos (risos).
Informações sobre o Paraná, onde jogou por três anos
Um dos mais animados com a chegada de Zé Ricardo ao Botafogo é Jean. O volante, que já trabalhou com o técnico no Vasco em 2017, ainda não conseguiu se firmar nestes primeiros meses de Botafogo e ganhou um ânimo extra para buscar uma vaga como titular da equipe. Em entrevista coletiva após o treino desta quinta-feira, no Nilton Santos, ele, muito bem-humorado, revelou como foi o primeiro diálogo no reencontro com o comandante:
– Quando ele chegou, falou para mim: "Jean, está pronto para a gente dar uma arrancada?" Eu respondi para ele: "Joga a gente para a Libertadores que já tá bom (risos)". Ele foi o nosso terceiro técnico no ano passado. Pegou o clube numa situação mais ou menos parecida com a nossa. Principal aspecto é a maneira de como ele sabe gerir grupo e deixar o grupo à vontade.
O jogador de 23 anos disse que o fato de Zé, de 47, ser um jovem treinador não diminui sua capacidade para liderar grupos. Além disso,
- Zé veio de uma situação de pegar um Vasco da maneira que estava e equilibrou as coisas, levou para a Libertadores. Isso amadurece um profissional. Ele chega aqui com um peso a mais no nome dele: "Cara, esse cara sabe o que está fazendo". Zé passou grande parte do tempo dele em times grandes. Flamengo, Vasco e veio para cá. Por mais que seja novo, tem experiência de gerir grupos. Mais ou menos o perfil dos treinadores dessa geração de Jair, Valentim...
Confira outros tópicos da entrevista:
Importância do auxiliar Cleber Santos
Todo mundo se adaptou a ele e ao auxiliar dele, que é o Cleber dos Santos. Ele é muito bem respaldado, porque um auxiliar é muito importante. O Bruno Lazaroni também está ali e tem tudo para dar certo.
Nova arrancada?
- Quando ele chegou, falou para mim: "Tá pronto para a gente dar uma arrancada? Eu respondi: '"Joga a gente para a Libertadores que já tá bom (risos)".
Primeira conversa de Zé com foco em regularidadeNa primeira conversa dele, ele falou: "Não podemos oscilar mais. Temos que criar nossa identidade e não oscilar em cima dessa identidade". Num jogo que temos perfil aguerrido em outro não. O jogo com o Santos é um perfil nosso: toda bola disputada. Seja em casa ou fora, temos que incomodar. Adversários quando pegarem o Botafogo têm que pensar: "Cara, vamos ter um jogo chato"
Modo que Zé faz suas cobranças
Zé um cara respeitoso, ele sabe o momento de cobrar. Ele vai pouco a pouco aconselhando cada posição. Perfil de treinador intenso, por mais que tenha o jeitinho tranquilão dele. Tanto que temos corrido seis quilômetros por treino com alta intensidade.
Jean brinca e diz que é o novo 10 Já conversei com ele, sou camisa 10, capitão (risos). Não, ele dá oportunidade para todos. Dudu passa a ser olhado diferente, Matheus Fernandes, Bochecha. Ele começa a introduzir a todos no grupo. Ele mantém a base, mas todo mundo ganha oportunidade.
Importância de Zé já sabe o nome dos atletas
Imagina um treinador chega aqui e fala "ô, garoto". Aí o "ô, garoto" já teve título brasileiro, conquistou coisas. Se chama pelo nome, sabe quem é e o que pode render. Você sabe que o treinador sabe que pode contar contigo. Para nós, são pequenos detalhes que fazem diferença.
Dia do Botafoguense em 9 de agosto e brincadeira depoisParabenizar todo o torcedor botafoguense, parabenizar o ídolo Zagallo. Parabenizar minha mãe, que faz aniversário em outubro, Feliz Natal a todos (risos).
Informações sobre o Paraná, onde jogou por três anos
O Paraná, quando eu vou falar dele, tenho um carinho muito grande. Saí de lá, fiquei três anos e pude ver o clube dar essa volta por cima. Cara, eles estão na Série A, penso. Na Vila Capanema, o Paraná é chato, encardido. Eles usam o fator casa como um caldeirãozinho. Já estamos vendo vídeos em cima deles, como marcam alta e tudo mais. Que bom jogar com eles na Série A.
Fonte: GE/Por Fred Gomes, do Rio de Janeiro
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