Interino elogia escolha pelo novo treinador e diz que vai ter conversa para passar o perfil do elenco alvinegro. Ele conheceu Zé ainda na base, quando iniciou a carreira de jogador
Comandante interino do Botafogo no empate em 0 a 0 com o Santos, Bruno Lazaroni nem teve tempo de alimentar qualquer esperança de ser efetivado. Ele revelou que no ônibus, a caminho do estádio Nilton Santos, soube do acerto do clube com Zé Ricardo, um velho conhecido.
+ Zé Ricardo diz sim à proposta alvinegra e é o novo treinador do Botafogo
- Eu só fiquei sabendo do acerto definitivo do Zé do ônibus para cá. Assim como Paquetá, o Zé é um excelente profissional. Falei para o grupo que vem mais uma pessoa para nos ajudar. Vem com o auxiliar, o Cléber, e tem tudo para dar certo. Vou passar o perfil do grupo e acho que ele tem tudo para alcançar o sucesso que teve em outros clubes - disse Lazaroni.
Bruno Lazaroni em coletiva do Botafogo (Foto: Fred Gomes)
A relação do interino com Zé vem desde a infância. Filho de Sebastião Lazaroni, o ex-jogador contou que conhece o novo treinador do Botafogo dos tempos em que iniciou a carreira.
- Zé Ricardo foi meu treinador de futsal, tinha talvez 12 ou 13 anos. Meu pai quando dava aula em colégio municipal ou estadual, o Zé Ricardo foi aluno dele. Eu o conheço da época da base - completou.
Confira outros tópicos da coletiva:
Análise do jogo
- Primeiro tempo foi muito bom. A equipe estava organizada, acho que tivemos o controle de 30 a 35 minutos. Acredito que perdemos o controle por alguns erros técnicos. O número de finalizações tem sido padrão e talvez tenha sido padrão a falta de eficiência em acertar o gol. A gente precisa de mais confiança.
Conversa com o grupo antes do jogo
- Falei para eles que a equipe tinha de estar compactada, bem organizada. Sempre que a bola chegasse no ultimo terço do campo, a gente tinha que estar bem encaixado. Procurei passar esse tipo de mensagem.
Yuri de volta
- Yuri fez excelente partida, ainda mais pelo tempo que ele vinha sem jogar, deu conta do recado e coloca mais uma pulga atrás da orelha.
Encontro com o time após partida no Paraguai
- O grupo chegou no Rio por volta de 21h, fiquei com grupo que não viajou dando treino. Só os encontrei na sexta. Falei que precisávamos resgatar esse espírito de luta, que tem sido a marca do Botafogo.
Elogios a Matheus Fernandes
- Matheus Fernandes chegou ao Botafogo com 15 anos e desde então mostrou o potencial que tem. Ele no início desse ano falou que precisava evoluir, chegar na área e finalizar. A fase defensiva ele já tem, é nato dele. Ele se entrega a todo momento.
Primeiro jogo como treinador
- Sensação única, porque tive um pai treinador e um baita treinador. Ele estava aqui e acho que ficou orgulhoso. Pretensão eu tenho, mas acho que não é o momento. Comecei com Felipe, depois veio Alberto, Paquetá e agora está vindo um profissional de muita qualidade que vai agregar muito para a minha carreira. Eu não tenho pressa. Sempre levei minha vida assim. Nunca pedi para exercer funções. Era coordenador. Tinha um desejo maior para o campo, mas foi bom para mim. O quanto mais você puder agregar com relação de dirigente e todas as áreas de apoio, melhor.
Exemplo do pai
- Só tenho orgulho. Se eu conseguir construir um terço da carreira dele, vai ser fenomenal. Treinador de seleção brasileira, trabalhou em 10 países e em outras duas seleções nacionais. Seria magnífico se eu trilhar o caminho que ele trilhou.
Elogios a Valencia
- Leo Valencia é incansável, nos treinos é absurdo. Ele sempre pede mais. Ele vem melhorando no Botafogo. No ano passado, não jogou em muitas oportunidades e acabou oscilando. As pessoas precisam perder um pouco essa impaciência, até com os garotos da base.
Fonte: GE/Por Felippe Costa e Fred Gomes, Rio de Janeiro
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