Projeto prevê sete campos, sendo que três oficiais de grama natural para os profissionais, três semioficiais para a base e outro semioficial, que poderá ser grama sintética
O Botafogo dará um importante passo no planejamento das obras do futuro Centro de Treinamento, em Vargem Pequena, Zona Oeste do Rio de Janeiro. Na tarde desta segunda-feira, a diretoria alvinegra definirá a empresa que ficará responséval pela contrução dos sete campos.
A Greenleaf, que cuida do Maracanã e também do Estádio Nilton Santos, aparace como favorita por já ter uma relação direta com a diretoria. Porém, existe outras duas empresas na disputa que também apresentaram seus projetos, mas não foram divulgadas.
CT Botafogo — Foto: Divulgação / Botafogo
A diretoria esperava começar as obras em julho e mirava treinos no CT já no início do ano que vem, mas, em função do atraso, dificilmente a pré-temporada de 2019 poderá ser realizada na nova casa.
Tanto que alternativas de locais já começaram a ser estudadas – em 2016 e 2017, a preparação foi feita em Domingos Martins, na região serrana do Espírito Santo, e este ano foi no próprio Estádio Nilton Santos. A expectativa é de fazer a mudança pelo menos das categorias de base até o meio da próxima temporada.
No início de agosto, o projeto final do Centro de Treinamento do Botafogo foi exposto pela Tecnoplano, empresa lusitana responsável pela reforma do Espaço Lonier. Os portugueses apresentaram uma planta de primeira linha com sete campos, sendo que três oficiais de grama natural para os profissionais, três semioficiais para a base e outro semioficial, que poderá ser sintético.
O Botafogo resolveu fazer a reforma do CT em seis etapas, sendo que a construção dos campos é a prioridade inicial.
CT Botafogo — Foto: Divulgação / Botafogo
Confira detalhes do investimento no CT
A operação de compra do CT, aprovada em julho do ano passado no Conselho Deliberativo, terá um custo total de R$ 25 milhões pagos pelos irmãos Moreira Salles, que serão ressarcidos em um prazo de 30 anos, em 360 parcelas corrigidas pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor).
Do montante, foram R$ 20 milhões para adquirir o terreno e outros R$ 5 milhões para realizar melhorias no local. Porém, o custo aumentou em R$ 300 mil para comprar a parte do terreno que estava como posse, com isso sobrarão R$ 4,7 milhões para reformas.
Em caso de inadimplência do clube, os irmãos poderão romper o contrato, restituindo tudo pago com desconto de 10%. Também será obrigatório a construção de uma escola no complexo.
No acerto está previsto que 20% dos jogadores da base que vierem a ser negociados serão destinados aos financiadores para amortizar a dívida. Só vale para vendas após a assinatura.
Fonte: GE/Por Felippe Costa — Rio de Janeiro
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