Com pouco recurso, clube tem atuação discreta no mercado e espera desfecho das trocas de Igor Rabello e Caio Alexandre por Gabriel, Jean e Moisés. Contratação para o ataque ficará para depois
GloboEsporte.com
Diego Cavalieri, Ferrareis e Alan Santos. O Botafogo anunciou de forma oficial os três reforços de um Natal "magro", mas que se baseia em um esqueleto já montado do time e na crise financeira que o clube atravessa. Com poucos recursos para investir, a diretoria anda tímida no mercado e conta com os retornos de empréstimo de Leandro Carvalho e Arnaldo para dar o elenco como praticamente fechado para começar o Campeonato Carioca de 2019.
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A tendência é que o clube agora aguarde apenas pelo desfecho das trocas de Igor Rabello e Caio Alexandre pelo zagueiro Gabriel, do Atlético-MG, e a permanência de Jean e Moisés, do Corinthians. A prioridade da diretoria é renovar com Zé Ricardo, que tem contrato só até abril. O técnico, porém, está participando de todo o planejamento, ligando para jogadores "no radar" e dando sinais de que ficará até dezembro. A ideia é acertar a renovação antes do início do Carioca.
Zé Ricardo que vai começar a temporada com carências no setor de ataque. A reposição de um camisa 9 para a vaga de Brenner não deverá ser agora. O clube tentou Tréllez por empréstimo, mas o São Paulo faz jogo duro e prefere lucrar com o colombiano em uma possível venda ou moeda de troca. Além disso, uma dívida antiga de mais de R$ 3 milhões, que o Botafogo não reconhece, pela contratação de Henrique Almeida em 2013, atrapalha a negociação.
Artilheiro do Delfín, do Equador, Carlos Garcés foi oferecido — Foto: Divulgação / Delfín Sporting Club
Leandro Pereira, do Club Brugge, da Bélgica, e que estava emprestado na Chapecoense, seria o "plano B", mas as conversas não foram para frente. Vice-artilheiro da Série B com 16 gols, Lucão está em fim de contrato no Goiás e foi sondado, mas também descartado. Outro nome oferecido foi do equatoriano Carlos Garcés, de 28 anos: foi o goleador do Delfín, do Equador, com 39 gols nas últimas duas temporadas. Mas o Botafogo precisaria investir algum valor para tirá-lo de lá.
Sem um novo 9, Kieza deve seguir como titular da equipe após ter sido o artilheiro alvinegro em 2018 com 10 gols. Principal contratação do ano, Aguirre não se firmou, mas a diretoria acredita que o uruguaio, que vem tendo seu nome especulado em clubes da América do Sul, precisa de uma pré-temporada, o que não teve em 2018. E a aposta é sobre Igor Cássio, goleador da base de 20 anos que será promovido em definitivo e receberá chances ao longo do Carioca.
Jovem Alessandro é uma aposta de baixo custo da diretoria para 2019 — Foto: Vitor Silva/SS Press/Botafogo
Para completar a formação com três atacantes, a comissão técnica confia no retorno de Leandro Carvalho, que será opção para as pontas junto com Luiz Fernando, Pimpão e Alessandro Scheppa – jovem de 21 anos, também conhecido como Zé Gatinha e aposta de baixo custo da diretoria. Outra esperança do comando alvinegro é recuperar o futebol de Marcos Vinícius, que chegou bem ao clube em 2017, mas caiu de rendimento em 2018. O meia é visto como o mais técnico do elenco.
Enquanto isso, a diretoria negocia muitos jovens de suas categorias de base para dar mais experiência e ao mesmo tempo desonerar a folha de pagamento. Ao todo, oito jogadores pratas da casa estão de saída: Yuri está indo para o Figueirense; Fernandes, para o Guarani; a dupla Leandrinho e Ezequiel, a caminho do Sport; Saulo já foi anunciado pelo Vila Nova; Renan Gorne, pelo Volta Redonda-RJ; Pachu acertou com o Boavista-RJ; e Lucas Campos, com o Nova Iguaçu-RJ.
Fonte: GE/Por Thiago Lima — Rio de Janeiro
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