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quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

A caminho do Equador, Aguirre analisa passagem pelo Botafogo: ''Não rendi o que sou capaz''


Após passagem apagada pelo Brasil, atacante uruguaio vai defender Barcelona-EQU ou LDU



Rodrigo Aguirre se despediu do Botafogo na última terça-feira com apenas um gol marcado em 25 jogos. Já no Uruguai e a caminho do Equador, onde vai defender Barcelona-EQU ou LDU, o atacante deu entrevista à rádio uruguaia Sport 890 e falou sobre sua passagem pelo futebol brasileiro.



Aguirre marcou apenas um gol em sua passagem pelo Botafogo — Foto: Rafael Ribeiro/Agência Estado


Segundo Aguirre, vários fatores explicam a falta de brilho no Rio de Janeiro, como a lesão que sofreu antes de chegar ao Botafogo, o pouco tempo de adaptação e escalações fora de posição. Mesmo assim o atacante agradeceu a forma como foi tratado e fez sua autocrítica.


- Cheguei lesionado. Foram cinco meses sem jogar no total. E estava em um futebol diferente. Foram muitas mudanças e custei a me recuperar. Ainda comecei jogando fora de posição.


''Certo é que não gostei do meu rendimento. Sou muito autocrítico e sei que não rendi o que sou capaz. Mas isso é futebol. Nem sempre as coisas saem como imaginávamos''.


- O primeiro ano é de adaptação e eu queria jogar. Mas terminou tudo bem, sai tranquilo sabendo que fiz tudo que foi possível - disse Aguirre à Rádio Sport 890, do Uruguai.


Segundo o atacante, chegar em meio à um time já montado e campeão carioca também dificultou a sua vida. Ele chegou à conclusão de que era hora de mudar de ares.


- Eu estava voltando de lesão, tinha que mostrar meu futebol de novo e o time estava certinho. Então eu entrava onde dava, mas não onde me sinto mais cômodo. Foram muitas coisas. Por isso eu e o clube acertamos a saída. Às vezes é melhor mudar de ares para pegar confiança de novo. Faz a pré-temporada sabendo que você não vai ficar não é algo motivante.


Aguirre agora espera orientações de seu empresário para viajar ao Equador. O atacante chegou a revelar que cogitou um retorno para o Nacional, mas não foi possível.


- Só sei que vou para o Equador, pode ser LDU ou Barcelona. Falta os clubes entrarem em acordo com a Udinese. Quando estive de férias no Uruguai, cheguei a pensar em ficar.


''Falei com o Iván Alonso (diretor técnico do Nacional) e ele queria contar comigo. Mas a Udinese não aceitava um empréstimo gratuito. Ai as coisas complicaram''.


- O Botafogo também tem uma dívida com a Udinese e só me liberava se o novo clube assumisse a dívida. E sabemos da situação financeira do Nacional. Enfim, não dependia só de mim.


Fonte: GE/Por GloboEsporte.com — Montevidéu, Uruguai

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