Emprestado pelo Palmeiras até dezembro, atacante de 24 anos soma 17 partidas e cinco gols como alvinegro
Emanuelle Ribeiro
Foram apenas três meses defendendo o Botafogo, mas o suficiente para Erik criar fortes laços com a Estrela Solitária. Com cinco gols em 17 jogos e atuações cruciais, foi protagonista na luta contra o Z-4 e saiu nos braços do povo. Despediu-se na penúltima rodada do Brasileiro falando em "até breve". E voltou. Nesta terça-feira, deu sua primeira entrevista como alvinegro em 2019.
- Voltei para casa, para o lugar onde sou muito feliz. Aqui a química é diferente, isso foi fundamental para meu retorno. Sem palavras para o carinho que torcedor tem comigo - afirmou.
Além do carinho, química diferente e da ótima passagem pelo Botafogo, Erik optou pelo Glorioso, apesar do interesse de Felipão em seu futebol, para voltar a ser protagonista.
- Eu estava focado na pré-temporada. Sabia que o Palmeiras queria contar comigo, mas eu tinha o desejo de continuar sendo um protagonista. Fiz um pedido especial, tive que ter bastante profissionalismo. Respeitei, mas deu certo e hoje estou aqui.
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Saída tranquila do Palmeiras
Eu já sabia que tinha que voltar pra lá no fim do ano. Sabia do interesse do clube e do treinador. Foi uma relação muito boa, foi algo tranquilo. Sabia do interesse, mas meu desejo de vestir essa camisa de novo era grande. A gente tem que estar feliz.
Promessa pelo retorno
Estou muito feliz de retornar para a minha casa, onde me sinto bem. Com essa camisa que usei na despedida de Jefferson, que foi muito importante para mim. Prometi que voltaria um dia e estou aqui.
Paciência
Tive que me reapresentar ao Palmeiras. Respeitei cada momento lá dentro e aproveitei a pré-temporada. Me preparei, tive que ter muita paciência. Queria agradecer a duas pessoas em especial: ao Anderson, que sempre acreditou em mim, e ao Zé, que me ligou e me passou muita confiança. Sabia que as coisas aconteceriam no momento certo. Voltei para um lugar onde me diverti muito.
Grupo jovem
A partir do momento em que todos estão comprometidos, o ambiente é muito bom. Tem que ter alegria, faz parte do futebol. Um grupo jovem, mas que também tem jogadores experientes. Esperamos conquistar vitórias e títulos.
Química diferente
Eu sempre procuro olhar pra frente. O que passou, passou. O apoio do torcedor foi importante para eu estar aqui. Passei muitos anos no Goiás, fui campeão brasileiro no Palmeiras, joguei no Galo também, mas aqui no Botafogo a química foi diferente, sempre fui tratado de uma forma especial. Meu objetivo é crescer e poder ajudar meus companheiros.
Caras novas
Outros amigos que fiz ficaram, o próprio Cavalieri chegou. O enfrentei quando jogava pelo Fluminense e eu no Goiás. A gente brinca sobre o calor de Goiânia, aqui também é muito quente. O Alex, eu encontrei na despedida. Ainda bem que ele não estragou a festa (risos). A gente já se tornou amigos, e esperamos que essa caminhada seja feita de vitórias.
Assume o papel de referência
É um grupo com muitos jovens, muita qualidade, mas também tem jogadores experientes. Carli, Gatito, o próprio Cavalieri. Tem uma mescla boa, o profissionalismo aqui me deixa feliz. Um grupo guerreiro. Me coloco sim entre as referências do elenco. Terminamos o ano muito bem, unidos.
Fonte: GE/Por Emanuelle Ribeiro — Rio de Janeiro
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