Treinador aborda novas contratações, fala em temporada difícil e elogia papel da torcida no fim de 2018
Fred Gomes/GloboEsporte.com
Na primeira entrevista coletiva de Zé Ricardo, nesta quinta-feira, os esperados temas foram abordados: reforços, saídas e os objetivos para a temporada de 2019. Sorridente, desejou um bom ano a todos e tratou a chegada de seis novos jogadores como um combustível para que a torcida siga com o mesmo pique do fim da temporada passada.
- Nossa torcida fez sua parte no final da temporada passada, nos ajudou bastante na fase positiva. Esperamos começar o ano com ela nos apoiando. Tivemos mudanças no elenco, esperamos encaixar bem o nosso jogo. Expectativa de ano positivo, com equipe que certamente terá caras novas e isso será um atrativo para a torcida.
Ciente de que os botafoguenses cobrarão um time consistente na luta pelo bicampeonato carioca, Zé não se eximiu da responsabilidade. Tratou o Flamengo como principal favorito, mas prometeu um Botafogo corajoso em busca de seu 22º título na competição.
- O Botafogo entra para defender o seu título com uma coragem grande. Mas sabemos da dificuldade, os rivais estão se reforçando. O Flamengo está muito forte, entra como favorito. Mas sabemos que quando o jogo começa, a história é outra. Tudo pode acontecer. Vasco e Fluminense também estão se reforçando muito bem, sem falar nos clubes de menor investimento que começaram a treinar antes.
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Análise sobre o Botafogo 2019
Ainda é cedo para fazer uma análise grande. Lógico que, com as mudanças no elenco, há algumas modificações. Vamos ver onde esses atletas podem render mais. Certamente é uma temporada difícil, muitos jogos, não temos tempo a perder. Temos Carioca, Copa do Brasil e Sul-Americana tudo logo agora.
Ideia de time para a estreia no Carioca, domingo
A ideia é começar o ano com a base de 2018 para ter um mínimo de entrosamento. E aos poucos colocar os reforços. Assim fica mais fácil. Dependendo do rendimento deles faremos as mudanças.
Desejo de renovar contrato com o Botafogo
O mais importante é que a vontade de renovar existe. Os representantes estão conversando. Isso vai ser decidido no momento certo. A preocupação maior era formar o elenco, a base. Para fazer uma temporada forte dentro das tradições do clube. Ainda não temos o grupo fechado, estamos atentos às oportunidades, dentro da filosofia de um grupo enxuto, com todos tendo chance de jogar.
Zé Ricardo coletiva Botafogo — Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com
Grupo com vontade de crescer e volta de Erik
Zé Ricardo coletiva Botafogo — Foto: Fred Gomes/GloboEsporte.com
Grupo com vontade de crescer e volta de Erik
Grupo que tem uma característica muito específica, todos com muita vontade de crescer na profissão e recuperar espaço. Conseguimos ajudar o Erik em 2018, crescimento muito interessante. É assim que vamos trabalhar, ajudando todos a atingirem os seus objetivos e os do Botafogo.
Montagem do elenco
Estamos tentando ser bem criteriosos na escolha dos atletas. Alguns não conseguimos por dificuldades e pela concorrência. E também não queremos trazer quem não seja o melhor para o clube. É precisa ter calma, paciência. A ansiedade de trazer por trazer pode prejudicar. Temos que ter muito critério. Escolhas logicamente passam por mim, mas é um trabalho de várias pessoas. Temos que estar sempre alinhados. Lógico que estamos atentos. Deixei claro ano passado que queria trabalhar com um grupo mais enxuto, dar mais chances aos garotos da base. O Carioca nos dá essa oportunidade de observar.
Contratação do psicólogo Paulo Ribeiro
Montagem do elenco
Estamos tentando ser bem criteriosos na escolha dos atletas. Alguns não conseguimos por dificuldades e pela concorrência. E também não queremos trazer quem não seja o melhor para o clube. É precisa ter calma, paciência. A ansiedade de trazer por trazer pode prejudicar. Temos que ter muito critério. Escolhas logicamente passam por mim, mas é um trabalho de várias pessoas. Temos que estar sempre alinhados. Lógico que estamos atentos. Deixei claro ano passado que queria trabalhar com um grupo mais enxuto, dar mais chances aos garotos da base. O Carioca nos dá essa oportunidade de observar.
Contratação do psicólogo Paulo Ribeiro
Quando cheguei no Botafogo, procurei saber por que não tínhamos um psicólogo. Mostrei que era importante. Tivemos a possibilidade de trazer outras pessoas, mas queríamos um experiente. Hoje a psicologia está muito mais ligada a melhorar a performance, controle das emoções. O Paulo Ribeiro se encaixa, muito competente e experiente.
Estreia contra a Cabofriense
É a estreia, jogo importante. É bom vencer, dá confiança. É muito importante, porque a sequência no fim de janeiro, início de fevereiro vai ser bem decisiva. Começando bem, vamos poder administrar melhor o elenco.
Luta pelo bicampeonato carioca
O Carioca é uma competição muito charmosa. Fiz duas finais nos últimos anos e sei o quanto é difícil. São sete clássicos para chegar na final, isso mostra a dificuldade. O Botafogo entra para defender o seu título com uma coragem grande, sabemos da dificuldade, os rivais estão se reforçando. O Flamengo está muito forte, entra como favorita. Mas sabemos que quando o jogo começa, a história é outra. Tudo pode acontecer. Vasco e Fluminense também estão se reforçando muito bem. Temos que estar atentos a tudo isso, além das equipes de menor investimento, mas que tenha a facilidade de começar a treinar mais cedo.
Volta de Erik
Queria agradecer primeiro ao Palmeiras, aos representantes do jogador (OTB Sports) e ao próprio Erik pela vontade de voltar. Atleta que se identificou muito com o Botafogo, se sentiu bem, o ambiente é maravilhoso e diz muito do que se pode extrair de um grupo. Um atleta que teve reconhecimento individual grande, mas jogou sempre pelo coletivo, e isso fez com que a química acontecesse. Que não só ele, mas Alan Santos, Alex Santana, Gabriel, Ferrareis e Cavalieri tragam esse sentimento. Só quem tem a ganhar é o Botafogo. Se a forma coletiva der certo, todos acabam sendo valorizados individualmente.
Análise dos reforços
Alan é um meia clássico, que pode jogar tanto como primeiro ou segundo volante. Tem técnica apurada. Acreditamos que ele vai ser muito útil. Alex também atua em boa parte do campo, chegada forte, boa finalização de fora da área e muita vontade de crescer na profissão. Ferrareis pode jogar lateralizado ou pelo meio, mesmo perfil do Alex de buscar espaço. Erik já conhecemos, Cavalieri dispensa comentários. São jogadores interessantes e que agregam valores.
Ano difícil
Não temos a pressão de uma pré-Libertadores, mas temos a da Copa do Brasil, que foi traumática para o Botafogo, e da Sul-Americana, onde vamos enfrentar o atual vice-líder do Campeonato Argentino. É um ano difícil nos primeiros meses e que precisamos sim de resultado. É o que todos esperam. O que temos passado para os atletas é a responsabilidade que temos nessa pré-temporada. Nível de concentração tem que ser alto. Se a gente treinar concentrado, vamos entrar no jogo do mesmo jeito.
Elenco enxuto
Estreia contra a Cabofriense
É a estreia, jogo importante. É bom vencer, dá confiança. É muito importante, porque a sequência no fim de janeiro, início de fevereiro vai ser bem decisiva. Começando bem, vamos poder administrar melhor o elenco.
Luta pelo bicampeonato carioca
O Carioca é uma competição muito charmosa. Fiz duas finais nos últimos anos e sei o quanto é difícil. São sete clássicos para chegar na final, isso mostra a dificuldade. O Botafogo entra para defender o seu título com uma coragem grande, sabemos da dificuldade, os rivais estão se reforçando. O Flamengo está muito forte, entra como favorita. Mas sabemos que quando o jogo começa, a história é outra. Tudo pode acontecer. Vasco e Fluminense também estão se reforçando muito bem. Temos que estar atentos a tudo isso, além das equipes de menor investimento, mas que tenha a facilidade de começar a treinar mais cedo.
Volta de Erik
Queria agradecer primeiro ao Palmeiras, aos representantes do jogador (OTB Sports) e ao próprio Erik pela vontade de voltar. Atleta que se identificou muito com o Botafogo, se sentiu bem, o ambiente é maravilhoso e diz muito do que se pode extrair de um grupo. Um atleta que teve reconhecimento individual grande, mas jogou sempre pelo coletivo, e isso fez com que a química acontecesse. Que não só ele, mas Alan Santos, Alex Santana, Gabriel, Ferrareis e Cavalieri tragam esse sentimento. Só quem tem a ganhar é o Botafogo. Se a forma coletiva der certo, todos acabam sendo valorizados individualmente.
Análise dos reforços
Alan é um meia clássico, que pode jogar tanto como primeiro ou segundo volante. Tem técnica apurada. Acreditamos que ele vai ser muito útil. Alex também atua em boa parte do campo, chegada forte, boa finalização de fora da área e muita vontade de crescer na profissão. Ferrareis pode jogar lateralizado ou pelo meio, mesmo perfil do Alex de buscar espaço. Erik já conhecemos, Cavalieri dispensa comentários. São jogadores interessantes e que agregam valores.
Ano difícil
Não temos a pressão de uma pré-Libertadores, mas temos a da Copa do Brasil, que foi traumática para o Botafogo, e da Sul-Americana, onde vamos enfrentar o atual vice-líder do Campeonato Argentino. É um ano difícil nos primeiros meses e que precisamos sim de resultado. É o que todos esperam. O que temos passado para os atletas é a responsabilidade que temos nessa pré-temporada. Nível de concentração tem que ser alto. Se a gente treinar concentrado, vamos entrar no jogo do mesmo jeito.
Elenco enxuto
Terminamos 2018 com 35 ou 36 atletas. Hoje temos 28 contando com os três goleiros. É um número bom, queremos ficar nessa média, nada que aumente muito.
Utilização dos garotos da base
Os meninos da base que já estavam treinando no profissional tm mais chance de jogar. Helerson, Wenderson, Igor Cássio e Rickson... Acompanhei a Copinha, achei que foi uma campanha digna. Começou de forma irregular, até porque o Marcos só assumiu o time em dezembro, mas por poucos não passamos do Guarani. Claro que alguns atletas se destacaram, mas a ideia é não pressionar. Espero que no momento exato eles possam ser utilizados. A ideia é sempre deixar o grupo mais enxuto.
Hyoran
Acompanho o Hyoran desde a Chapecoense, me chamou a atenção. Mas, pelo que sei, o Felipão conta com ele. A mim não chegou informação alguma desse assunto.
Alessandro
Alessandro é um caso diferente, indicação feita por um colega que hoje treina o Palmas-TO. Foi meu auxiliar na base do Flamengo e por isso a minha confiança. Ele me falou muito bem do atleta. Viria para o sub-20, mas pelos trâmites não pôde jogar. Ficou treinando com os juniores e depois foi para o profissional. Não podemos pressionar o menino.
Tem que ser trabalhado. Se enxergamos a oportunidade para ele ganhar experiência e maturidade, podes usá-lo. Tem qualidade técnica, mas precisa se desenvolver de forma natural. Não porque teve um apelido inusitado. Vai ser tratado como os outros. Ele chegou de forma humilde, está em busca de seu espaço, tem agradado.
Aguirre fica?
Pelo que me foi passado, não só pelo clube, mas também pelo Anderson, é uma situação que está muito mais nas mãos do atleta. Há uma pendência com a Udinese que não é da minha área. Os representantes receberam sondagens e tudo está sendo conversado. Está sendo pesada a vontade do atleta. Por enquanto ele está conosco. Se tiver condição de jogo será relacionado.
Importância do jogo-treino desta quinta-feira
Utilização dos garotos da base
Os meninos da base que já estavam treinando no profissional tm mais chance de jogar. Helerson, Wenderson, Igor Cássio e Rickson... Acompanhei a Copinha, achei que foi uma campanha digna. Começou de forma irregular, até porque o Marcos só assumiu o time em dezembro, mas por poucos não passamos do Guarani. Claro que alguns atletas se destacaram, mas a ideia é não pressionar. Espero que no momento exato eles possam ser utilizados. A ideia é sempre deixar o grupo mais enxuto.
Hyoran
Acompanho o Hyoran desde a Chapecoense, me chamou a atenção. Mas, pelo que sei, o Felipão conta com ele. A mim não chegou informação alguma desse assunto.
Alessandro
Alessandro é um caso diferente, indicação feita por um colega que hoje treina o Palmas-TO. Foi meu auxiliar na base do Flamengo e por isso a minha confiança. Ele me falou muito bem do atleta. Viria para o sub-20, mas pelos trâmites não pôde jogar. Ficou treinando com os juniores e depois foi para o profissional. Não podemos pressionar o menino.
Tem que ser trabalhado. Se enxergamos a oportunidade para ele ganhar experiência e maturidade, podes usá-lo. Tem qualidade técnica, mas precisa se desenvolver de forma natural. Não porque teve um apelido inusitado. Vai ser tratado como os outros. Ele chegou de forma humilde, está em busca de seu espaço, tem agradado.
Aguirre fica?
Pelo que me foi passado, não só pelo clube, mas também pelo Anderson, é uma situação que está muito mais nas mãos do atleta. Há uma pendência com a Udinese que não é da minha área. Os representantes receberam sondagens e tudo está sendo conversado. Está sendo pesada a vontade do atleta. Por enquanto ele está conosco. Se tiver condição de jogo será relacionado.
Importância do jogo-treino desta quinta-feira
Para esse jogo-treino estamos mais preocupados com a carga física e intensidade de jogo. Vamos mesclar bastante. Alguns vão fazer trabalho separado. Queremos ter o máximo possível de jogadores em condição para a estreia. A escalação no domingo vai depender de quem tiver mais condições de suportar. O jogo é às 19h, mas ainda deve estar sol. Queremos ter a equipe mais inteira possível.
Fonte: GE/Por Edgard Maciel de Sá e Fred Gomes — Rio de Janeiro
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