Campeão brasileiro em 1995 no Alvinegro, treinador está livre no mercado, mas havia descartado comandar outros times brasileiros. Reconstrução do clube e promessas da SA são atrativos
Depois de um dia de debate entre dirigentes, o Botafogo definiu os alvos no mercado para substituir Alberto Valentim. Entre eles, Paulo Autuori é o nome que mais agrada. Com passagem vencedora pelo Alvinegro, o treinador de 63 anos está livre no mercado.
Debatido no Comitê Executivo de Futebol, o comandante é o favorito principalmente do ex-presidente Carlos Augusto Montenegro. Foi com Autuori e na gestão do ex-mandatário que o Botafogo venceu o Campeonato Brasileiro de 1995. A ligação estreita entre treinador e clube é um trunfo, mas a negociação não é fácil.
Técnico atuou como dirigente nos últimos clubes no Brasil — Foto: Marcos Ribolli
Isso porque o Alvinegro esbarra em um grande problema: uma escolha pessoal do técnico. Autuori decidiu que não comandaria mais um time no Brasil. Inclusive, falou sobre o assunto publicamente em entrevista ao SporTV. Para contar com o treinador, a diretoria terá que apresentar um projeto diferente dos que fizeram o comandante se desiludir com o futebol nacional.
Além, é claro, da dificuldade financeira. O Botafogo não pode oferecer uma quantia alta, tanto que não pretende comprometer muito o teto salarial que estipulou para o ano. Manter as obrigações em dia, o que é um desafio, já foi motivo de atritos de Autuori com outros clubes no passado recente.
A favor do Alvinegro está a história do treinador com o clube e com Montenegro. Independente financeiramente, Autuori pode ser cativado por um projeto novo. A ideia de reconstrução do Botafogo e as promessas da SA servem como atrativos. O técnico está no Rio de Janeiro, onde tem residência.
No Brasil, o último clube comandado por Autuori foi o Athletico-PR, onde chegou em 2016. Depois, passou ainda por Fluminense e Santos como dirigente. Fora do país, dirigiu o Ludogorets, da Bulgária, em 2018, e o Atlético Nacional, da Colômbia, em 2019.
Fonte: GE/Por Davi Barros e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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