Jogador sofreu trauma, considerado leve, no início da partida contra o Bangu, no último domingo, e já iniciou tratamento. Com a paralisação dos treinos por 15 dias, ele terá atenção especial
Exame realizado nesta quinta-feira confirmou lesão leve no músculo posterior da coxa esquerda de Marcelo Benevenuto. O trauma aconteceu no início do empate do Botafogo em 1 a 1 contra o Bangu, no último domingo, no Nilton Santos, pela terceira rodada da Taça Rio.
Marcelo sofreu uma contratura muscular, contusão considerada leve por não haver ruptura do músculo. O zagueiro não sente dor, já iniciou tratamento e, pela avaliação inicial, não deve ser problema para o retorno dos trabalhos do Botafogo. Por enquanto, o atleta cumpre quarentena, assim como todo o elenco alvinegro.
Marcelo, Botafogo — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Os treinos do Botafogo foram suspensos por 15 dias como forma de prevenção ao novo coronavírus, e os jogadores farão atividades funcionais em casa. O zagueiro e os outros lesionados (Marcinho, Carli e Fernando) terão acompanhamento diário e individual. A intenção é evitar contatos entre as pessoas que não sejam absolutamente essenciais ao tratamento.
Marcelo se machucou aos seis minutos de jogo, em disputa com o camisa 9 Rocha (veja no vídeo abaixo). O defensor levou a pior na dividida e caiu com as mãos na parte de trás da perna. O atleta nem tentou voltar ao jogo e deixou o campo com dificuldade. Ruan Renato foi o substituto no restante da partida.
Marcelo Benevenuto se machuca no início do jogo e é substituído por Ruan Renato aos 6 do 1º tempo
Uma lesão na coxa direita no fim de 2019 afastou Marcelo por quase dois meses. Ele também machucou o local em 2017. Em entrevista ao GloboEsporte.com em janeiro passado, o zagueiro comentou que a velocidade, uma de suas principais características, o deixa mais suscetível a lesões.
- Coutinho (fisiologista do Botafogo) fala que eu tenho facilidade para machucar, porque sou fibra rápida. Às vezes até me poupa de treino para eu me recuperar mais rápido e evitar esse tipo de lesão. Ele me conhece bem. Como minha característica é a velocidade, é mais fácil eu machucar a posterior ou ter algo muscular.
Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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