Em coletiva de imprensa virtual, meia lembra boa fase que vivia antes da paralisação do futebol e recebe pergunta surpresa do colega Pedro Raul: "Quantas assistências vai me dar?"
Em coletiva de imprensa virtual na noite desta quarta-feira, o meia Bruno Nazário lembrou a boa fase que vivia com a camisa do Botafogo antes da paralisação do futebol por conta da pandemia do novo coronavírus. Ele falou sobre como tem tentado equilibrar a parte física para o retorno das atividades.
- Não é fácil parar de repente, a gente vem de uma crescente. Eu estava bem fisicamente, infelizmente aconteceu isso, mas temos que colocar nossa saúde em primeiro lugar. Tenho feito os treinos com o grupo online, faço treinos extra e cuido da minha alimentação para voltar ao meu condicionamento o mais rápido. Há pessoas dentro do clube cuidado da questão do retorno e vamos voltar quando for seguro para todos.
Artilheiro do Botafogo na temporada, Bruno Nazário tem quatro gols em 10 jogos.
A transmissão teve uma participação especial. Além dos jornalistas, o centroavante Pedro Raul também enviou uma pergunta ao colega: ele quis saber quantas assistências receberia de Bruno na temporada.
"Até você aqui rapaz. Esse moleque joga muito. Eu não vou prometer, mas pode colocar na conta umas seis, sete. E quero assistência também (risos). Esse cara é um grande amigo, concentro com ele, saudades da resenha".
Bruno Nazário — Foto: Vitor Silva/Botafogo
Outras declarações de Bruno Nazário
Posicionamento tático
- Sempre atuei nas duas posições, tanto no Athletico quanto no Guarani, que joguei mais de ponta. Na Polônia eu fazia muito essa troca também (centro e lados do campo). O Honda veio para somar, e o Paulo Autuori sabe como nos posicionar.
Tempo de inatividade
- Quando eu tive a lesão em 2018, eu fiquei cinco meses em recuperação, sem tocar na bola, é muito difícil. Tem sido difícil para todos, estamos preocupados com o trabalho, nossas famílias e nossa saúde. Tentando manter a cabeça no lugar.
- Fisicamente eu tenho me sentido bem, treino em dois períodos, me cuido ao máximo. O psicológico é o mais difícil, a preocupação com a família. Eu, por exemplo, tenho dois filhos pequenos.
Adaptação
- Fui muito bem recebido por todos, inclusive nosso torcedor. Vou seguir dando meu melhor e espero continuar fazendo um bom trabalho. Fui bem acolhido pela torcida e isso me faz ter mais confiança para seguir com o trabalho.
"Estou morrendo de saudades dos torcedores. Em breve farei aquele gol para comemorarmos juntos".
Responsabilidade em vestir a camisa de grandes ídolos
- Desde o momento em que tive o contato com o clube e decidi vir para o Botafogo, sabia da responsabilidade e da grandeza do Glorioso. Estou muito feliz aqui hoje, quero ser cada vez melhor, sei que temos grandes ídolos que serão eternos.
Exemplo que jogadores podem dar nessa pandemia
- Servimos de exemplo para várias pessoas, somos pessoas públicas. Temos que seguir o que tem sido passado pelo Ministério da Saúde e tomar todos os cuidados para sairmos dessa.
Honda
- Qualquer atleta que vem com bastante experiência tem a somar. Jogou em grandes clubes, jogou Copa do Mundo, o que é um sonho, isso agrega muito para todos os jogadores.
Aumento no número de gols agora no Botafogo
- No Athletico eu comecei bem, mas logo tive a lesão no joelho, o que atrapalhou minha sequência. Aqui no Botafogo eu tive menos jogos, mas tive uma sequência, e o ritmo ajuda muito.
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Fonte: Por GloboEsporte.com — Rio de Janeiro
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