Ex-atacante foi herói no Campeonato Carioca que encerrou jejum de oito anos do clube. Antigo camisa 10 brinca com "carona" que pegou no lance do companheiro para levar artilharia
No meio dos 96 jogos e 88 gols com a camisa do Botafogo, uma data ficou marcada para Dodô: 9 de abril de 2006. Naquele dia, o ex-atacante alvinegro foi herói do título do Campeonato Carioca, conquista que encerrou um jejum de oito anos para o clube de General Severiano.
Em 2006, Botafogo vence Madureira por 3 a 1 e conquista o Cariocão
- Foi quando eu comecei a ver o que a torcida do Botafogo sentia por mim. A gente venceu o primeiro jogo de 2 a 0, então a torcida já foi no clima de comemorar. A gente conseguiu confirmar dentro de campo e foi uma festa bonita - lembrou o atacante ao GloboEsporte.com.
- O Maracanã estava lotado, todo de preto e branco. A gente conquistou o título e consolidou de vez a minha relação com o torcedor do Botafogo. Eu terminei como artilheiro, craque do campeonato e campeão - completou.
Uma semana antes dessa partida, no primeiro dos jogos contra o Madureira, o Alvinegro levou a melhor em duelo tenso e venceu com gols de Reinaldo e Joílson. O que deu ares de comemoração antecipada àquela tarde de domingo, com mais de 45 mil torcedores nas arquibancadas do Maracanã. Festa que foi confirmada muito por conta do atacante, autor de dois gols na vitória de 3 a 1.
Em 2006, Dodô faz dois pelo Botafogo na conquista do Carioca (http://globoesporte.globo.com/ge/videos/v/em-2006-dodo-faz-dois-pelo-botafogo-na-conquista-do-carioca/8538349/)
O primeiro deles foi o mais bonito, um chutaço de fora da área inapelável para o goleiro do Tricolor Suburbano, Renan. Mas é o segundo que o ex-camisa 10 guarda com mais saudosismo. Curiosamente, um lance que teve pouquíssima participação de Dodô. Na verdade, o atacante considera que "roubou" o gol do parceiro Zé Roberto, que fez quase toda a jogada (veja acima).
- O Zé Roberto fez a jogada toda e eu "roubei" dele (risos). É que eu estava empatado com outro cara na artilharia e esse era o último jogo. Quando vi a bola ali, pensei: "vou ser artilheiro isolado". E empurrei a bola para o gol. Foi um momento engraçado daquele jogo, lembro até hoje - disse.
Dodô fez os dois primeiros gols daquele jogo. Depois, Fábio Júnior descontou para o Madureira, mas Reinaldo manteve a vantagem e fechou o 3 a 1. E o Botafogo saiu com um título que não ganhava desde 1997. O grito de "campeão" estava engasgado há oito anos, desde o Rio-São Paulo de 1998.
Dodô comemora um dos gols de 2006 — Foto: Fernando Soutello / ProFoto
Mais respostas de Dodô
No coração da torcida
Na minha primeira passagem, eu também fiz muitos gols e a torcida já tinha uma simpatia comigo. Mas, foi ali que ficou marcado. Meus momentos foram tão bons no Botafogo que é até difícil escolher só um.
Tive o problema do doping, mas poderia encerrar a carreira no Botafogo se não fosse da maneira que aconteceu. O Botafogo é a minha paixão, todo mundo sabe.
No telefone com Montenegro
Eu joguei menos de 10 rodadas daquele Brasileirão e fui vendido logo depois para os Emirados. Era uma proposta muito boa e eu já estava com 30 anos. No ano seguinte, quis voltar para o Brasil e pintaram muitas propostas. Lembro que o Montenegro me ligou: "vai voltar para o Brasil e conversar com A, B C?". Eu disse: "você não me ligou...". Ele respondeu: "estou te ligando agora", e a gente acertou ali, na hora. Sem falar de valor, nem nada. Eu gostava muito de jogar no Botafogo.
- Foi quando eu comecei a ver o que a torcida do Botafogo sentia por mim. A gente venceu o primeiro jogo de 2 a 0, então a torcida já foi no clima de comemorar. A gente conseguiu confirmar dentro de campo e foi uma festa bonita - lembrou o atacante ao GloboEsporte.com.
- O Maracanã estava lotado, todo de preto e branco. A gente conquistou o título e consolidou de vez a minha relação com o torcedor do Botafogo. Eu terminei como artilheiro, craque do campeonato e campeão - completou.
Uma semana antes dessa partida, no primeiro dos jogos contra o Madureira, o Alvinegro levou a melhor em duelo tenso e venceu com gols de Reinaldo e Joílson. O que deu ares de comemoração antecipada àquela tarde de domingo, com mais de 45 mil torcedores nas arquibancadas do Maracanã. Festa que foi confirmada muito por conta do atacante, autor de dois gols na vitória de 3 a 1.
Em 2006, Dodô faz dois pelo Botafogo na conquista do Carioca (http://globoesporte.globo.com/ge/videos/v/em-2006-dodo-faz-dois-pelo-botafogo-na-conquista-do-carioca/8538349/)
O primeiro deles foi o mais bonito, um chutaço de fora da área inapelável para o goleiro do Tricolor Suburbano, Renan. Mas é o segundo que o ex-camisa 10 guarda com mais saudosismo. Curiosamente, um lance que teve pouquíssima participação de Dodô. Na verdade, o atacante considera que "roubou" o gol do parceiro Zé Roberto, que fez quase toda a jogada (veja acima).
- O Zé Roberto fez a jogada toda e eu "roubei" dele (risos). É que eu estava empatado com outro cara na artilharia e esse era o último jogo. Quando vi a bola ali, pensei: "vou ser artilheiro isolado". E empurrei a bola para o gol. Foi um momento engraçado daquele jogo, lembro até hoje - disse.
Dodô fez os dois primeiros gols daquele jogo. Depois, Fábio Júnior descontou para o Madureira, mas Reinaldo manteve a vantagem e fechou o 3 a 1. E o Botafogo saiu com um título que não ganhava desde 1997. O grito de "campeão" estava engasgado há oito anos, desde o Rio-São Paulo de 1998.
Dodô comemora um dos gols de 2006 — Foto: Fernando Soutello / ProFoto
Mais respostas de Dodô
No coração da torcida
Na minha primeira passagem, eu também fiz muitos gols e a torcida já tinha uma simpatia comigo. Mas, foi ali que ficou marcado. Meus momentos foram tão bons no Botafogo que é até difícil escolher só um.
Tive o problema do doping, mas poderia encerrar a carreira no Botafogo se não fosse da maneira que aconteceu. O Botafogo é a minha paixão, todo mundo sabe.
No telefone com Montenegro
Eu joguei menos de 10 rodadas daquele Brasileirão e fui vendido logo depois para os Emirados. Era uma proposta muito boa e eu já estava com 30 anos. No ano seguinte, quis voltar para o Brasil e pintaram muitas propostas. Lembro que o Montenegro me ligou: "vai voltar para o Brasil e conversar com A, B C?". Eu disse: "você não me ligou...". Ele respondeu: "estou te ligando agora", e a gente acertou ali, na hora. Sem falar de valor, nem nada. Eu gostava muito de jogar no Botafogo.
Fonte: GE/Por Paula Carvalho e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!