Jogador diz que sonha em vestir a camisa da Seleção Brasileira principal
Foi na Finlândia que o jovem atacante Luis Henrique recuperou o bom futebol vestindo a camisa do HIFK. Revelado nas categorias de base do Botafogo, o jogador participou da metade da última temporada, onde fez 8 gols e deu seis assistências em 15 jogos disputados. Por conta da pandemia do novo coronavírus, Luis Henrique voltou ao Brasil e aguarda a liberação para retornar ao continente europeu.
“É um país muito bom. A temporada passada foi muito positiva. Cheguei no meio da temporada na janela de verão europeia e acabei tendo um ótimo desempenho. Foi a melhor temporada da história do clube em pontos corridos. O HIFK é o clube que tem mais torcida no país. O clássico de lá é formado pelos dois grandes de Helsinque, os maiores da Finlândia e fica sempre com estádio lotado. Minha relação é muito boa com os torcedores e a direção. A torcida é realmente apaixonada. Se eles te veem na rua querem fazer tudo para te ajudar no país e na cidade” destacou ao Tupi.fm.
Foto: Site oficial do HIFK
O campeonato finlandês estava previsto para começar no dia 13 de abril, mas teve a programação modificada em virtude da Covid-19. O país teve até o momento 6.911 casos confirmados com 322 mortes. A taxa de mortalidade é de 5,8%. Os dados são da universidade norte-americana de Johns Hopkins.
“A partir do momento em que começou a crise, começou a fechar tudo, bater de vez no mundo e cancelaram a Liga, eu voltei para o Brasil. Deram férias adiantadas e peguei o voo de volta. Desde então estou aqui esperando para retornar. A situação por lá foi bem mais tranquila em relação ao Brasil. É um país grande, no entanto bem menor que o Brasil, com menos habitantes. Por si só é um povo muito caprichoso com tudo, super higiênico, já não gostam muito do toque, da relação mais próxima, um povo mais seco, mas que tem a sua gentileza. Aqui é um país com 210 milhões de habitantes. É óbvio que vai ter mais casos e mais mortes do que outros países. Lá foi bem mais tranquilo e a situação está mais controlada. Estão abrindo praticamente tudo e os treinos voltando à normalidade. Devo retornar esse mês pra lá também” disse Luis Henrique.
Luis Henrique pertence ao Vejle, da Dinamarca. Apesar de propostas da Suécia, Bélgica e Japão, o jogador optou em estender o contrato com o clube finlandês. Luis Henrique não descarta ouvir uma boa proposta, mas afirma que o pensamento atual é se destacar no futebol finlandês para despertar o interesse de outras equipes na Europa.
“Por enquanto estou muito feliz na Europa. Fiz meia temporada com bons números e renovei o contrato. Meu vínculo pertence ao Vejle, da Dinamarca. Estou emprestado para esse time da Finlândia. Tive várias propostas da Europa, do Brasil, de grandes clubes da Suécia, mas optei em ficar por ser um projeto muito bacana. Estou muito motivado. Por enquanto não tenho vontade de voltar ao Brasil. Claro que chegando uma proposta nós vamos ouvir. Meu país, da minha família, botaria na balança com certeza, mas planejo e almejo continuar na Europa. Sou um cara na minha vida pessoal e profissional ambicioso, no bom sentido é claro. Não é ganância. Quero ser o melhor, dar o melhor independentemente do que esteja fazendo. No momento quero dar o meu melhor na Finlândia para alcançar coisas maiores, clubes maiores, países mais conceituados nos futebol. Enche-me os olhos com certeza a Inglaterra. A Premier League é uma competição Top. A Série A também da Itália é muito Top. Não tem como almejar outro lugar e esquecer onde estou agora” revelou.
Passado no Botafogo
O campeonato finlandês estava previsto para começar no dia 13 de abril, mas teve a programação modificada em virtude da Covid-19. O país teve até o momento 6.911 casos confirmados com 322 mortes. A taxa de mortalidade é de 5,8%. Os dados são da universidade norte-americana de Johns Hopkins.
“A partir do momento em que começou a crise, começou a fechar tudo, bater de vez no mundo e cancelaram a Liga, eu voltei para o Brasil. Deram férias adiantadas e peguei o voo de volta. Desde então estou aqui esperando para retornar. A situação por lá foi bem mais tranquila em relação ao Brasil. É um país grande, no entanto bem menor que o Brasil, com menos habitantes. Por si só é um povo muito caprichoso com tudo, super higiênico, já não gostam muito do toque, da relação mais próxima, um povo mais seco, mas que tem a sua gentileza. Aqui é um país com 210 milhões de habitantes. É óbvio que vai ter mais casos e mais mortes do que outros países. Lá foi bem mais tranquilo e a situação está mais controlada. Estão abrindo praticamente tudo e os treinos voltando à normalidade. Devo retornar esse mês pra lá também” disse Luis Henrique.
Luis Henrique pertence ao Vejle, da Dinamarca. Apesar de propostas da Suécia, Bélgica e Japão, o jogador optou em estender o contrato com o clube finlandês. Luis Henrique não descarta ouvir uma boa proposta, mas afirma que o pensamento atual é se destacar no futebol finlandês para despertar o interesse de outras equipes na Europa.
“Por enquanto estou muito feliz na Europa. Fiz meia temporada com bons números e renovei o contrato. Meu vínculo pertence ao Vejle, da Dinamarca. Estou emprestado para esse time da Finlândia. Tive várias propostas da Europa, do Brasil, de grandes clubes da Suécia, mas optei em ficar por ser um projeto muito bacana. Estou muito motivado. Por enquanto não tenho vontade de voltar ao Brasil. Claro que chegando uma proposta nós vamos ouvir. Meu país, da minha família, botaria na balança com certeza, mas planejo e almejo continuar na Europa. Sou um cara na minha vida pessoal e profissional ambicioso, no bom sentido é claro. Não é ganância. Quero ser o melhor, dar o melhor independentemente do que esteja fazendo. No momento quero dar o meu melhor na Finlândia para alcançar coisas maiores, clubes maiores, países mais conceituados nos futebol. Enche-me os olhos com certeza a Inglaterra. A Premier League é uma competição Top. A Série A também da Itália é muito Top. Não tem como almejar outro lugar e esquecer onde estou agora” revelou.
Passado no Botafogo
Foto: Vitor Silva/Botafogo
Luis Henrique foi revelado nas categorias de base do Botafogo. Os gols e as boas atuações no Sub-17 despertaram os olhares no clube. Em 2015, o jogador marcou 14 gols em 10 jogos, na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil Sub-17. Luis Henrique estreou no profissional dia 3 de julho, jogou 78 minutos e marcou dois gols na goleada por 5 a 0 em cima do Sampaio Correa, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2016, começou o ano como titular, mas foi perdendo espaço e jogou pouco durante a Série A. Ao todo, ele disputou 39 partidas e marcou sete gols pelo Alvinegro.
“Tenho ótimas recordações na base e no profissional do Botafogo. Cheguei na base com 14/15 anos e disputei Sub-15, 16 e 17. Fomos vice-campeões da Copa do Brasil Sub-17, onde eu fui o artilheiro da competição. Até hoje sou o maior artilheiro dessa competição. Minha estreia no profissional foi algo mágico que eu nunca tinha imaginado ser dessa forma. Tudo muito rápido e mágico. Não tenho nada que reclamar do clube. O Botafogo é uma instituição que dá muitas oportunidades aos jovens atletas que sobem da base. Me deram a oportunidade quando eu era muito jovem e confiaram em mim. Foi muito importante para a minha formação e entrada no profissional” contou.
A relação entre jogador e Botafogo terminou de forma conturbada. O clube oficializou a saída de Luís Henrique alegando em nota que o atacante e seus empresários optaram por não renovar o vínculo. Na época houve muitas críticas em relação à conduta da mãe do atleta, apontada como grande responsável pela negociação não ter sido concretizada. Luis Henrique foi para o Athletico Paranaense, com o Botafogo mantendo 35% dos direitos econômicos. O atacante abriu o jogo e falou que a decisão de sair foi tomada de forma pessoal.
“Muito se falou na época em que eu saí do clube. Muitas não verdades foram ditas. Até hoje um imenso número de torcedores acha que foi por causa de dinheiro, empresário ou da minha família. Claro que não! Foi decisão única e exclusivamente minha. O clube tinha um projeto e eu não concordava naquele momento tão novo com esse projeto. Eu queria ficar e jogar pelo Botafogo. Também teve tem a situação que dizem que eu cobrei titularidade em contrato. Isso não existe. Atletas que ganham mundiais, completamente condecorados no mundo do futebol não fazem isso, como eu com 18 anos ia fazer. Foi até um absurdo cogitarem isso na época. Eu nunca parei para dar a minha versão sobre isso porque ia ficar a minha palavra contra a diretoria da época e não ia levar a lugar nenhum. A torcida que é apaixonada tá certa em acreditar no clube. Hoje, com 22 anos e mais amadurecido não sei se tomaria as decisões que tomei. Creio que não. Teria ficado mesmo com o projeto que me ofereceram. Mas não me arrependo de nada. Ganhei muita experiência com essa rodagem que tive e me tornei o que eu sou hoje. Estou muito feliz. Com 22 anos tenho uma cabeça completamente diferente do que poderia ter se tivesse ficado no clube. Foi uma decisão minha deixar o Botafogo, porque o Athletico Paranaense me apresentou uma proposta muito boa. E não financeiramente. Eu fui para ganhar menos no Athletico. Era novo e não pensava em dinheiro, penso em jogar até hoje. Dinheiro é consequência de um trabalho bem feito. Era um projeto que me encheu os olhos e me fez sair. Nenhum ressentimento da minha parte. O Botafogo está sempre no meu coração”. Explicou Luis Henrique.
Aos 22 anos, mesmo ainda muito jovem o jogador rodou por alguns clubes do Brasil e do exterior, como Atheltico, Grêmio, Oeste, Nacional-SP e Portugal. Luis Henrique considera que tudo se transformou em aprendizado na carreira.
“Costumo dizer que sou um cara muito afortunado. Tão novo e já vivi bastante coisa. Espero continuar vivendo muito mais ainda. Analisando agora com 22 anos se faria as mesmas escolhas do passado… não sei! Creio que não, com a cabeça e maturidade que tenho hoje. Vejo que o futebol já me permitiu ver coisas que nunca ia ter em outra carreira. Já visitei inúmeros países e morei em diversos estados. Passei por alguns clubes, tomei bastante porrada e isso foi me calejando. Vai dando bagagem ao jogador. Passa a conviver com todo tipo de pessoa, de treinador e atleta. Vai conhecendo melhor onde pode ou não pisar”.
Luis Henrique defendeu a Seleção Brasileira Sub-17 no Mundial em Chile em 2015. O jogador tem consciência que uma convocação para a Seleção principal está distante, mas garantiu que vai brigar para no futuro realizar o sonho de representar o país. O atacante marcou um gol na competição, de pênalti, em jogo válido pelas oitavas de final contra a Nova Zelândia.
“Sou realista. Falar pra mim em Seleção hoje sei que está muito distante. Tenho que trabalhar muito ainda, jogar muito e vou conseguir. Na época, fui para o Sub-15, 16 e 17. Claro que tenho minhas ambições. O atleta que não pensa nisso está no esporte errado, está com a cabeça errada. Penso e trabalho para isso acontecer um dia. Agora tenho outras prioridades de jogar bem e mostrar meu futebol ao mundo na Finlândia. Meu sonho representar meu país na seleção principal” finalizou.
Luis Henrique foi revelado nas categorias de base do Botafogo. Os gols e as boas atuações no Sub-17 despertaram os olhares no clube. Em 2015, o jogador marcou 14 gols em 10 jogos, na campanha do vice-campeonato da Copa do Brasil Sub-17. Luis Henrique estreou no profissional dia 3 de julho, jogou 78 minutos e marcou dois gols na goleada por 5 a 0 em cima do Sampaio Correa, pela Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2016, começou o ano como titular, mas foi perdendo espaço e jogou pouco durante a Série A. Ao todo, ele disputou 39 partidas e marcou sete gols pelo Alvinegro.
“Tenho ótimas recordações na base e no profissional do Botafogo. Cheguei na base com 14/15 anos e disputei Sub-15, 16 e 17. Fomos vice-campeões da Copa do Brasil Sub-17, onde eu fui o artilheiro da competição. Até hoje sou o maior artilheiro dessa competição. Minha estreia no profissional foi algo mágico que eu nunca tinha imaginado ser dessa forma. Tudo muito rápido e mágico. Não tenho nada que reclamar do clube. O Botafogo é uma instituição que dá muitas oportunidades aos jovens atletas que sobem da base. Me deram a oportunidade quando eu era muito jovem e confiaram em mim. Foi muito importante para a minha formação e entrada no profissional” contou.
A relação entre jogador e Botafogo terminou de forma conturbada. O clube oficializou a saída de Luís Henrique alegando em nota que o atacante e seus empresários optaram por não renovar o vínculo. Na época houve muitas críticas em relação à conduta da mãe do atleta, apontada como grande responsável pela negociação não ter sido concretizada. Luis Henrique foi para o Athletico Paranaense, com o Botafogo mantendo 35% dos direitos econômicos. O atacante abriu o jogo e falou que a decisão de sair foi tomada de forma pessoal.
“Muito se falou na época em que eu saí do clube. Muitas não verdades foram ditas. Até hoje um imenso número de torcedores acha que foi por causa de dinheiro, empresário ou da minha família. Claro que não! Foi decisão única e exclusivamente minha. O clube tinha um projeto e eu não concordava naquele momento tão novo com esse projeto. Eu queria ficar e jogar pelo Botafogo. Também teve tem a situação que dizem que eu cobrei titularidade em contrato. Isso não existe. Atletas que ganham mundiais, completamente condecorados no mundo do futebol não fazem isso, como eu com 18 anos ia fazer. Foi até um absurdo cogitarem isso na época. Eu nunca parei para dar a minha versão sobre isso porque ia ficar a minha palavra contra a diretoria da época e não ia levar a lugar nenhum. A torcida que é apaixonada tá certa em acreditar no clube. Hoje, com 22 anos e mais amadurecido não sei se tomaria as decisões que tomei. Creio que não. Teria ficado mesmo com o projeto que me ofereceram. Mas não me arrependo de nada. Ganhei muita experiência com essa rodagem que tive e me tornei o que eu sou hoje. Estou muito feliz. Com 22 anos tenho uma cabeça completamente diferente do que poderia ter se tivesse ficado no clube. Foi uma decisão minha deixar o Botafogo, porque o Athletico Paranaense me apresentou uma proposta muito boa. E não financeiramente. Eu fui para ganhar menos no Athletico. Era novo e não pensava em dinheiro, penso em jogar até hoje. Dinheiro é consequência de um trabalho bem feito. Era um projeto que me encheu os olhos e me fez sair. Nenhum ressentimento da minha parte. O Botafogo está sempre no meu coração”. Explicou Luis Henrique.
Aos 22 anos, mesmo ainda muito jovem o jogador rodou por alguns clubes do Brasil e do exterior, como Atheltico, Grêmio, Oeste, Nacional-SP e Portugal. Luis Henrique considera que tudo se transformou em aprendizado na carreira.
“Costumo dizer que sou um cara muito afortunado. Tão novo e já vivi bastante coisa. Espero continuar vivendo muito mais ainda. Analisando agora com 22 anos se faria as mesmas escolhas do passado… não sei! Creio que não, com a cabeça e maturidade que tenho hoje. Vejo que o futebol já me permitiu ver coisas que nunca ia ter em outra carreira. Já visitei inúmeros países e morei em diversos estados. Passei por alguns clubes, tomei bastante porrada e isso foi me calejando. Vai dando bagagem ao jogador. Passa a conviver com todo tipo de pessoa, de treinador e atleta. Vai conhecendo melhor onde pode ou não pisar”.
Seleção Brasileira/Foto: EFE
Luis Henrique defendeu a Seleção Brasileira Sub-17 no Mundial em Chile em 2015. O jogador tem consciência que uma convocação para a Seleção principal está distante, mas garantiu que vai brigar para no futuro realizar o sonho de representar o país. O atacante marcou um gol na competição, de pênalti, em jogo válido pelas oitavas de final contra a Nova Zelândia.
“Sou realista. Falar pra mim em Seleção hoje sei que está muito distante. Tenho que trabalhar muito ainda, jogar muito e vou conseguir. Na época, fui para o Sub-15, 16 e 17. Claro que tenho minhas ambições. O atleta que não pensa nisso está no esporte errado, está com a cabeça errada. Penso e trabalho para isso acontecer um dia. Agora tenho outras prioridades de jogar bem e mostrar meu futebol ao mundo na Finlândia. Meu sonho representar meu país na seleção principal” finalizou.
Fonte: RÁDIO TUPI/POR THIAGO VERAS
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