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sábado, 18 de julho de 2020

Dia a dia do Botafogo: Autuori utiliza Honda em linha recuada do meio


Assim como aconteceu nos jogos do Campeonato Carioca pós-pandemia, treinador aciona utilização do japonês como uma espécie de segundo volante, perto da base da jogada




Honda em treino do Botafogo (Foto: Vítor Silva/Botafogo)



Keisuke Honda vem passando por uma experiência praticamente inédita nos primeiros meses de Botafogo. Sem contar, é claro, as questões de língua e adaptação climática, o japonês vem sendo utilizado de forma recuada no meio-campo, como responsável pelo começo da criação das jogadas. O treinador Paulo Autuori deixa claro que conta com o camisa 4 no setor.

O jogador de 34 anos atuou praticamente ao lado de Caio Alexandre, primeiro volante do Alvinegro, nos três jogos do Botafogo no retorno do Campeonato Carioca após a pandemia do coronavírus. Em uma espécie de segundo homem de meio-campo, o japonês fica em uma posição intermediária do gramado. E assim vem sendo no atual período de treinamentos.

Paulo Autuori deixa claro, dia após dia, que conta com Keisuke Honda para a criação de jogadas de uma forma recuada, para iniciar o toque de bola desde o campo de defesa. Contra o Fluminense, pela semifinal da Taça Rio, o japonês se destacou pelos passes longos que deu da primeira metade do gramado. Na visão do treinador, ele pode ser participativo nesta posição.

Honda foi o segundo jogador que mais controlou a bola e trocou passes certos no retorno do Botafogo ao Campeonato Carioca - atrás apenas de Caio Alexandre. Na posição, o japonês passa mais tempo com a bola no pé. Na frente, Paulo Autuori treina movimentações para que os atacantes e pontas deem opções ao atleta asiático.

O camisa 4 já havia atuado nesta função na curta passagem que teve no Vitesse, da Holanda, antes de assinar com o Botafogo. Nos Países Baixos, foi uma espécie de segundo volante, com funções semelhantes. No dia a dia do Botafogo desde o retorno dos treinos presenciais, parece que esta posição será, realmente, seu novo habitat.




Fonte: Sergio Santana
Rio de Janeiro (RJ)




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