Japonês de 34 anos foi poupado em três partidas do Campeonato Brasileiro; queda de produtividade é também levada em conta nas decisões da comissão técnica e fisiologia
A sequência intensa e o pouco intervalo entre os jogos faz o Botafogo ter cautela com Keisuke Honda, uma das estrelas do time de Paulo Autuori. Para evitar lesões e queda no rendimento, o meia de 34 anos foi poupado em três rodadas do Campeonato Brasileiro até aqui.
A ausência do japonês nas partidas contra Atlético-MG, Internacional e Athletico-PR é explicada pelo ritmo acelerado de Honda quando está em campo. Por atuar em uma das posições que demanda mais esforço, o cansaço é inevitável.
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Os números do meia apontam que ele é um dos jogadores que mais corre nos jogos, uma média de 10 quilômetros por confronto. Desde que chegou ao Botafogo, Honda participou de 15 partidas. No Campeonato Brasileiro, o japonês jogou 491 minutos.
A decisão de participar ou não do jogo não é tomada apenas por Paulo Autuori. O técnico se reúne com o departamento de fisiologia e com o jogador. Tem sido assim com Honda.
Além do risco de lesão, o desgaste reflete também na produtividade do atleta. O próprio Honda já admitiu queda de desempenho após algumas partidas do Brasileirão.
Honda esteve em campo no último domingo contra o Vasco — Foto: André Durão/ge
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Uma das políticas de Paulo Autuori no Botafogo é não utilizar jogadores que não estejam 100% fisicamente. Como o elenco é curto e o técnico sabe que a sobrecarga pode prejudicar os atletas, ele prefere poupar a forçar e acabar perdendo jogadores por lesão.
Isso não acontece apenas com Honda. Luis Henrique, com dores no púbis, foi poupado nos últimos três jogos por não estar totalmente recuperado. Em caso de partidas decisivas, como será o confronto de volta contra o Vasco pela Copa do Brasil, Autuori pode abrir exceções para contar com um time mais competitivo.
Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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