Meia de 25 anos volta à Arena da Baixada na próxima quarta-feira pela primeira vez depois de atuar por duas temporadas com a camisa do Furacão: "É difícil ganhar lá dentro"
Foi no Athletico-PR, próximo adversário do Botafogo pelo Brasileirão, que Bruno Nazário jogou seu melhor futebol. O bom trabalho nas temporadas 2018 e 2019, porém, foi atrapalhado pelas lesões. Na próxima quarta-feira, às 17h30, o meia de 25 anos reencontra seu ex-clube em momento em que se considera "mais pronto e útil" na carreira.
- Esse ano, eu me sinto mais pronto e bem mais útil. Estou bem fisicamente, tendo mais chances de mostrar meu futebol. E isso dá confiança ao jogador, tento aproveitar ao máximo - afirmou Bruno Nazário ao ge.
O jogador pode ser trunfo de Paulo Autuori na nona rodada do campeonato nacional. Conhecedor da Arena da Baixada, Bruno Nazário, que cresceu individualmente nas últimas partidas, pode guiar o time rumo à primeira vitória fora de casa nesse Brasileirão.
- Será um jogo especial pra mim. Fui muito feliz no Athletico, onde tive a oportunidade de jogar meu melhor futebol. Tive uma lesão no joelho no ano passado, fui obrigado a fazer uma artroscopia, fiquei quase dois meses sem poder jogar, mas voltei bem e ainda consegui ajudar a equipe a terminar bem a temporada. E foi o que acabou me trazendo para o Botafogo. É difícil ganhar deles lá dentro, o gramado é sintético, diferente do que estamos acostumados, mas nosso time está se encaixando e tem totais condições de vencer.
Bruno Nazário reecontra Athletico pela primeira vez na próxima quarta — Foto: Marcos Ribolli/ge
Se viveu grande fase pelo Athletico-PR, Bruno Nazário tem tudo para ter melhor temporada no Botafogo. Os números indicam isso: o jogador, artilheiro do time alvinegro com seis gols, já disputou 21 jogos em 2020, mesma marca de todo o ano passado, quando não balançou as redes nenhuma vez.
A confiança do meia foi reforçada com o belo gol de falta diante do Corinthians, no último sábado, quando o Bota mostrou evolução e por pouco não deixou São Paulo com a vitória. Veja abaixo outras declarações de Bruno Nazário.
Gol de falta contra o Corinthians
- Tivemos uma grande atuação e aquele empate no fim foi bem frustrante. Não merecíamos. Estavam todos bem abatidos após o jogo. Mas temos até que nos fortalecer em cima disso. Que tenha servido de lição pra todo mundo. Quanto ao gol, foi coisa de momento. Pelo posicionamento da barreira, percebi que dava para arriscar. E daquele lado é até mais fácil para um jogador destro bater direto. Assim, posso ter pego o Cássio de surpresa. Fui feliz, ainda mais marcando sobre um dos melhores goleiros que temos hoje.
Oscilação e dificuldades de criação
- Além da longa paralisação, tivemos algumas mudanças de peças no time e até mesmo de treinador, que implantou um novo sistema. É natural que alguns levem um pouco mais de tempo para assimilar. O que importa é que o time já mostra estar bem ajustado, fazendo exatamente o que o professor Paulo pede. A tendência é evoluir ainda mais.
- São ajustes naturais até as coisas se encaixarem de vez. E acho que foi o que aconteceu. Todos os times passam por isso, é normal. Ainda mais depois de um longo tempo parado. O professor Paulo sempre busca tirar o que cada jogador tem de melhor. E vejo que o trabalho está surtindo efeito. Mas é claro que temos que melhorar sempre.
- Tivemos uma grande atuação e aquele empate no fim foi bem frustrante. Não merecíamos. Estavam todos bem abatidos após o jogo. Mas temos até que nos fortalecer em cima disso. Que tenha servido de lição pra todo mundo. Quanto ao gol, foi coisa de momento. Pelo posicionamento da barreira, percebi que dava para arriscar. E daquele lado é até mais fácil para um jogador destro bater direto. Assim, posso ter pego o Cássio de surpresa. Fui feliz, ainda mais marcando sobre um dos melhores goleiros que temos hoje.
Gol do Botafogo! Bruno Nazário cobra falta direto para empatar a partida, aos 21' do 1° tempo
Oscilação e dificuldades de criação
- Além da longa paralisação, tivemos algumas mudanças de peças no time e até mesmo de treinador, que implantou um novo sistema. É natural que alguns levem um pouco mais de tempo para assimilar. O que importa é que o time já mostra estar bem ajustado, fazendo exatamente o que o professor Paulo pede. A tendência é evoluir ainda mais.
- São ajustes naturais até as coisas se encaixarem de vez. E acho que foi o que aconteceu. Todos os times passam por isso, é normal. Ainda mais depois de um longo tempo parado. O professor Paulo sempre busca tirar o que cada jogador tem de melhor. E vejo que o trabalho está surtindo efeito. Mas é claro que temos que melhorar sempre.
Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro
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