Com pontas rápidos, clube faz escolha diferente do jogo de ida para virar o confronto e se manter vivo na Copa do Brasil. Warley comemora chance: "Botafogo precisa impor seu jogo"
Desde a derrota por 1 a 0 para o Cuiabá, na última terça-feira, o Botafogo mudou de estratégia para tentar chegar ao gol adversário. Colocou menos meias e mais atacantes rápidos em campo. Foi assim no empate em 2 a 2 com o Ceará, no sábado, e será assim nesta terça, às 19h (de Brasília), quando a equipe reencontra o rival mato-grossense.
No jogo do fim de semana, o primeiro desde a saída do ex-técnico Bruno Lazaroni, o Bota mudou todo o setor ofensivo. Saíram Rhuan e Pedro Raul e Bruno Nazário, que voltou para o meio, e entraram Lecaros, Warley e Matheus Babi. A escalação seria repetida nesta noite, não fosse a lesão do peruano. Sem ele, o escolhido deve ser Kelvin.
Warley em Botafogo x Ceará — Foto: Vitor Silva/Botafogo
A leitura diferente da comissão técnica deu espaço a nomes que estavam praticamente esquecidos. Como Warley, que vai emplacar a segunda partida seguida como titular.
- Se eu disser que fui surpreendido pela escalação desde o início, estaria mentindo. Venho trabalhando forte para jogar e entrei preparado. Não tem essa de ritmo jogo. Claro que influencia, mas jogador de futebol precisa estar preparado sempre para jogar. Acho que fui bem e participei das jogadas de ataque. Fiz uma boa parceria com o Babi na frente. Um ataque rápido. Tem tudo para dar certo - disse.
Até agora, o atacante iniciou apenas dois jogos. No restante, entrou nos minutos finais e pouco apresentou. Tanto que soma menos de 200 minutos na temporada. Agora, a chance apareceu não só para ele, mas também para Lecaros, Kelvin e o recém-chegado Iván Angulo.
As novas opções fazem parte da tentativa alvinegra de sair da crise na temporada. Perto da zona de rebaixamento no Brasileirão, o clube luta, também, pela permanência na Copa do Brasil. Pelo lado esportivo e também financeiro, já que a classificação vale mais de R$ 3 milhões. Além de esfriar os ânimos após os protestos da torcida.
- Eu entendo o torcedor, é apaixonado. Cheguei no Botafogo e aprendi a gostar do clube. Pela história, pelo clube e pela torcida. O que acho que não pode é ter violência. Desde que, se ao protestar, não tenha nenhum tipo de violência, a gente entende. Por isso que nós jogadores, vamos entrar em campo com atenção redobrada e responsabilidade triplicada amanhã - finalizou Warley.
Fonte: GE/Por Redação do ge — Rio de Janeiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo. Participe com suas opiniões!