Botafogo mira alto em primeiros contatos por novo técnico e quer acerto até o fim da semana

Clube busca nomes para participar da reconstrução dentro de campo e tenta treinadores que até estariam fora da realidade financeira, mas podem ser atraídos por um bom projeto



Eduardo Freeland definiu os nomes, a diretoria aprovou, e o Botafogo iniciou a busca pelo novo técnico. O perfil procurado é de experiência na Série B, mas com capacidade para ir além da tão desejada volta à Série A. Dentro da realidade esportiva e financeira, o clube tenta nomes mais cobiçados antes de partir para um plano B.


As conversas estão em andamento, e o prazo máximo da direção para anunciar o novo comandante é o final desta semana. O Botafogo aguarda para bater o martelo porque muitos técnicos ainda esperam outras propostas, especialmente da Série A, já que a nova temporada está para começar e alguns clubes ainda não têm destinos definidos. A prioridade é por um nome nacional, acostumado com a realidade brasileira.


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Diretor concentra busca por comandante — Foto: Vitor Silva/Botafogo


O mesmo vale para técnicos empregados no futebol brasileiro, que ainda está com a temporada em andamento. Alguns profissionais disputam outras competições além do Brasileirão. O clube tem mais de uma opção e conversa até com treinadores que estariam acima da realidade financeira de momento, mas que podem ser atraídos por um bom projeto esportivo.


A estimativa do Botafogo é manter a folha salarial do departamento de futebol em R$ 2,5 milhões para esta temporada. O montante inclui o custo da comissão técnica. Não foi definido um valor para a contratação do novo treinador, mas Freeland precisa encaixá-lo nesses gastos, o que significa ter menos do que gostaria para fechar a negociação.



Em meio à busca pelo treinador, o dirigente define também a repaginação do elenco. Além das dispensas, o diretor de futebol conversa com possíveis reforços. O primeiro acordo já foi feito: o atacante Ronald é aguardado para exames médicos nesta semana.

Fonte: GE/Por Davi Barros, Emanuelle Ribeiro e Thayuan Leiras — Rio de Janeiro